Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o retorno de Joãozinho Félix (PPS) ao cargo de prefeito de Campo Maior, a cidade vive momentos de tensão. Correligionários do ex-prefeito denunciam a retirada de computadores e documentos de dentro da sede da prefeitura e de secretarias municipais. O promotor da comarca, Cláudio Bastos, solicitou reforço policial.

Além da Polícia Civil, também a Força Tática da Polícia Militar foi acionada.

De acordo com o Portal Campo Maior em Foco, na tarde de ontem, houve corre-corre nas secretarias da cidade. Adversários do atual prefeito, Paulo Martins (PT), que terá que deixar o posto, acharam a movimentação estranha, já que ontem era feriado na cidade, em comemoração ao seu aniversário de 250 anos.

Ainda de acordo com o portal, partidários de Joãozinho Félix dizem ter fotografado o momento em que gestores levavam computadores e uma enorme quantidade de documentos.

Segundo informou o delegado Daniell Pires ao Campo Maior em Foco, funcionários alegaram que estavam apenas retirando objetos pessoais. Dentro da sede do executivo municipal, um verdadeiro caos: documentos rasgados por toda parte. Policiais foram designados para fazer vigília em frente às secretarias durante a madrugada.

Posse

O ministro Cezar Peluso, do STF, que expediu a liminar em favor de Joãozinho, pediu que a decisão fosse comunicada com urgência ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).

Joãozinho afirma que a posse acontecerá hoje mesmo (9), às 10 horas. Contudo, o TRE-PI informou que, até o momento, não foi comunicado oficialmente da determinação. Para que a posse aconteça, é preciso primeiramente que o juiz titular da comarca de Campo Maior recebe o ofício. Em seguida, ele deverá comunicar o presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, que providencia a cerimônia de posse.

Fonte: O Dia