O ex-prefeito Paulo Martins (PT), que mostra tanta transparência na sua conduta como gestor público, até o momento não justificou onde foi parar o dinheiro recolhido com os passes estudantis pago pelos universitários que se deslocam a Teresina diariamente.
Proprietários de duas empresas, São José e Ibiapina Bus, que estavam contratadas pela prefeitura conversaram com o Campo Maior em Foco. O empresário Geovane Portela, da São José, disse que nem mesmo com o novo sistema adotado pelo prefeito ele estava pagando as empresas. “O débito com as duas empresas é de aproximadamente R$ 70 mil reais”, afirmou Geovane. Ele acrescentou que uma terceira empresa que também tinha contrato só não tomou prejuízos porque o ônibus estava na manutenção.
Empresários disseram categoricamente que estavam trabalhando por consideração aos estudantes.
NEM O DINHEIRO RECOLHIDO ERA REPASSADO
O próprio ex-prefeito foi a imprensa dizer que estava tendo fraude no sistema de venda de passes, e que iria punir os culpados. Pouco tempo depois ele decidiu afastar os dois fiscais responsáveis pelo recebimento dos passes dentro dos ônibus.
Paulo combinou com os empresários que eles ficariam com a responsabilidade de receber os passes e seriam pagos de acordo com a quantidade recolhida e se o valor não fosse suficiente para pagar a viagem, a prefeitura completava. Mas nem isso ele estava cumprindo e nem mesmo teria assinado o contrato para o segundo semestre, é o que afirma os empresários.
PAULO NEGA O DÉBITO
A reportagem conversou também com ex-prefeito Paulo Martins. Ele negou a existência da dívida. “Está tudo pago, não deixei nenhuma dívida com os transportes”, se defendeu.
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