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Campo Maior

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acessepiaui@hotmail.com

10/12/2012 - 18h05

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10/12/2012 - 18h05

Estudo traz fotos e histórias do Monumento da Batalha do Jenipapo

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A Fundação Cultural do Piauí (Fundac) iniciou a divulgação de documentos, fotografias raras, plantas de construções históricas, lista de bens tombados, e outras informações que possam tornar acessível para o público em geral, o acervo documental e fotográfico que ajude a contar a proprio História do estado do Piauí.

O Monumento do Jenipapo, em Campo Maior já foi incluído na divulgação e trás fotos e planta da construção. É uma edificação ou sítio histórico de caráter exemplar, por seu significado na trajetória de vida de uma sociedade/comunidade e por suas características peculiares de forma, estilo e função.

 

Os monumentos recebem proteção oficial de acordo com a constituição federal e o decreto n° 25 de novembro de 1937, chamada Lei do Tombamento. O tombamento é um registro oficial e legal (Horta,1999)


O Monumento do Jenipapo fica localizado às margens da BR 343 e do rio Jenipapo distante cerca de 5km da zona urbana do município de Campo Maior no sentido Campo Maior – Fortaleza. Tem uma área de aproximadamente 1 há que reúne em sua edificação: o monumento/museu, estacionamento, cemitério, casa da bomba hidráulica e a churrascaria.

Foi inaugurado em 13.11.1974 com o objetivo de “preservar documentos troféu símbolos e lembranças da Batalha do Jenipapo”.

A proteção oficial do monumento do Jenipapo, através do Decreto – Lei n° 25, de 30 de novembro de 1937, só inclui o “Cemitério do Batalhão” que foi tombado revendo o Livro de Tombo de Belas Artes (Art. 4°; parágrafo III) em merco de 1982.

A proteção do monumento é feita sob responsabilidade da administração estadual em parceria com o município. A atuação destes é mais ativa no período em que é relembrada a batalha do Jenipapo – 13 de março – para os demais períodos existem grandes dificuldade até mesmo para a aquisição de matérias para a manutenção. Fato que dificulta muitas vezes manter a preservação de sua estrutura como o funcionamento dos espelhos d’água e a luminária do prédio.

A divulgação que se tem sobre o Monumento (algumas bibliografias, série de cartão telefônico) registra-o como local onde estão guardadas as relíquias da batalha. Na comprovação atual, isto não se concretiza, hoje só existem no local algumas armas usadas pelos portugueses e munições destas.

Outro registro considerável foi o número de visitantes: alunos por suas respectivas escolas do município de Campo Maior e outros e a sociedade em geral, maioria dos Estados brasileiros, especificamente os da região Nordeste, assim como a visita de estrangeiros.

Um forte apoio que fundamenta a continuidade dessa história (Batalha do Jenipapo) é o “Museu do Couro” que a partir de maio de 1999 foi instalado no Monumento, e hoje forma um conjunto monumento/museu. No museu estão muitos objetos e fotografias que representam costumes e retratam a história das primeiras famílias de Campo Maior.

A HOMENEAGEM AOS HEROIS
E… quis Deus mais ainda um grande feito histórico acontecer no solo campomaiorense de Santo Antonio do Surubim. Na terra de tanta religiosidade e encantamentos mil, registrou-se a sangrenta Batalha do Jenipapo para a felicidade do Brasil e gloria de um povo amante da liberdade. Se Deus é brasileiro como dizem, Ele é muito mais piauiense por tanta força, coragem e esperança e essa gente tão sofrida, mas que nunca se deixou vencer pela adversidade. Foi assim no passado e será sempre. Foi em Campo Maior, a 13 de março de 1823, as margens do Rio Jenipapo, que o patriotismo dos destemidos campomaiorenses foi feito com sangue em defesa da soberania e unidade nacional.

Às margens do Jenipapo, o povo do Piauí, pela sua determinação e heroísmo, consolidou o território brasileiro e a independência do Brasil. Somente o grito do Ipiranga e outros gritos de independência espalhados pelo Brasil não bastaram para que o país fosse livre e uno. Isso somente foi possível com o derramamento de sangue em terras campomaiorenses e à custa de muitos de seus filhos que tombaram. Para rememorar tamanho feito, gesto de coragem e bravura, no local da sangrenta batalha foi construído um magnífico monumento o Monumento do Jenipapo, onde, anualmente, são realizas as solenidades cívicas em homenagem aos mortos. Hoje acontecimento em cunho nacional.

No dia 13 de março de 1993, com a presença do ministério do exército, general Zoroastro de Lucena, comandantes militares do nordeste, autoridades políticas, eclesiásticas e a população, em solenidade presidida pelo ministro, o 2º batalhão de engenharia  de construção, instalado em Teresina, capital do Piauí, recebeu um histórico estandarte e a denominação de Batalhão Heróis do Jenipapo. Na Batalha do Jenipapo não houve vencedores e nem vencidos, houve sim, heróis de um lado, os piauienses, e do outro, um exercito poderoso, o de Fidié, destroçado pela bravura e coragem de patriarcas sem formação militar - em sua grande maioria vaqueiros e agricultores armados de foices, facões, chuços e velhas espingardas.

*Com texto de Ana Regina Costa Vieira

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