Os dois adversários mais ferrenhos devem eleger as duas pautas como alvo principal durante a campanha. Enquanto eles brigam, um terceiro candidato aparece no corredor.
A campanha eleitoral em Campo Maior ainda é tímida e se concentra apenas nos bastidores e nos meios de comunicação, mas já é possível presumir qual deve ser o discurso dos dois adversários mais ferrenhos neste pleito municipal, Paulo Martins (PT) versus Antônio Sena (PSD). Este segundo promete fazer uma campanha de propostas, mas não terá força para segurar seus aliados que deverão atacar fortemente o atual prefeito Paulo Martins, e este por sua vez não deve ficar atrás.
Do lado governista o discurso, como já é possível perceber será o combate ao nepotismo e o atraso salarial. Paulo já deixou claro em sua fala durante a convenção que esse será o alvo da campanha petista. Ele também deve mostrar o que já conquistou no curto período que está como prefeito.
Já a oposição deverá repercutir com ênfase o desvio na previdência própria criada por Paulo Martins e que já aproxima a R$ 2 milhões reais. O caso é tão grave que já está sendo tratado pela Procuradoria Geral de Justiça, pois até agora o petista não esclareceu o destino que deu ao dinheiro recolhido para a aposentadoria dos servidores municipais. Eles ainda devem atacar o petista por nunca ter acabado com o atraso salarial por completo e muito menos com o nepotismo, que só mudou a forma, mas continua existindo.
Um terceiro candidato, o radialista Edilson Araújo (PHS) pretende aproveitar a briga dos dois para se colocar com uma terceira opção e que nunca foi testado. Apesar de se lamentar de falta de recursos e estrutura para sua campanha, ele informou ao TSE que pretende gastar R$ 100 mil reais.
Caberá ao eleitor escolher qual o melhor para Campo Maior.
Fonte: Campo Maior em Foco
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