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Campo Maior

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acessepiaui@hotmail.com

15/05/2013 - 16h33

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15/05/2013 - 16h33

Professores denunciam que prefeito quer comprar horário pedagógico

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Depois de deixar os professores ainda mais fragilizados com a redução de salários, agora o prefeito de Campo Maior quer comprar o horário destinado a elaboração das aulas e correção de provas.

A informação foi repassada pela professora Bernadete Silva do Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Maior (SINDSERM). De acordo com ela, vários professores já foram abordados pelas supervisoras da Secretaria Municipal de Educação, que a mando do Paulo Martins e do secretario de educação, José de Ribamar, “Ribinha” estão querendo comprar o horário pedagógico que obrigatório por lei.

Bernadete foi orientada no Ministério Público a colher as provas da denuncia para saber se o fato realmente está existindo. Ela contou que, além de ampliar ilegalmente a carga horária de 20h para 25h, o prefeito agora decidiu pagar pelo horário pedagógico. Ele está oferecendo até R$ 140 reais pelo horário destinado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para os professores prepararem suas aulas e corrigirem as provas e trabalhos escolares.

“Isso é desanimador”, disse a professora lamentando que após várias lutas e com ajuda do MP conseguir obrigar o prefeito a cumprir o horário pedagógico, que é um direito garantido por lei, se deparar com essa proposta.

“O prefeito está usando de má fé, se aproveitando da situação econômica dos professores provocada pela própria gestão com a redução de salários”, pontuou. Para a professora, a compra do horário pedagógico é uma estratégia utilizada pelo o prefeito para não convocar os professores que estão na lista de espera do último concurso realizado em 2012 pela APPM.

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