No debate de agora, no plenário do Senado, questionei o juiz Sergio Moro sobre as ações arbitrárias comandadas por ele. O juiz costuma citar em seus pronunciamentos a justiça dos EUA, onde pretende morar por um ano a partir de 2017, mas não respondeu o que aconteceria por lá se um juiz de primeira instância do Texas gravasse e divulgasse para a imprensa uma conversa telefônica entre Bill Clinton e Barack Obama. Não é sensato nem democrático considerar que uma tentativa de impedir um desequilíbrio na República, garantindo que todos sejam iguais perante a lei, é "uma tentativa de controlar as investigações", como afirma Moro.
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Lindbergh Farias, senador (PT-RJ) no debate dos Senadores com o Juiz Sérgio Moro, nessa quinta-feira, 1º de dezembro.
Lindbergh Farias
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