Eu não tenho rádio, jornal, televisão ou portal. Tenho apenas, como milhões de terráqueos, uma página no Facebook. Nessa página, entre outras coisas, apresento a quem me pede amizade minhas posições político-partidárias (sou um petista, apesar de tudo), minhas fotografias (sou um jornalista que fotografa, especialmente as ruas) e minha torcida resistente por um time da minha terra, o River do Piauí. Se eu peço a amizade de alguém no Face, não pretendo agir como um provocador no intuito de desmoralizar ou desqualificar as preferências gerais de quem quer que seja. Se me sinto incomodado com alguém, por ser bolsonarista, por exemplo, deixo de seguir ou bloqueio essa amizade. Não quero, nem devo, ocupar o quadrado de ninguém para enfiar o meu retângulo. Se fizer isso, posso ser, merecidamente, bloqueado. Já fui e não reclamo. É assim por aqui.

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Mauro Sampaio é jornalista - nas redes sociais.