Os reajustes salariais tiveram variação real negativa em 2016. Isso acontece pela primeira vez desde 2003, conforme dados do Diesse (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Descontada a inflação, os trabalhadores viram sua remuneração encolher em média 0,52% no ano passado.
A proporção de reajustes abaixo da inflação no ano passado quase dobrou em relação a 2015, passando de 18,7% para 36,7%. Na outra ponta, os reajustes acima da inflação atingiram o segundo menor patamar da série histórica do Dieese, iniciada em 1996.
Cerca de 44% dos reajustes foram igual à inflação, entre 0,01% e 1% superiores superiores a inflação.
Isso significa que o Brasil ao inves de melhorar a vida dos seus trabalhadores, desce a ladeira arrochando salários, reduzindo o poder de compra e impondo nas negociações coletivas reajustes menores, abaixo na inflação, isso reforçado pelo aumento do desemprego e, o mais grave, a tendência é piorar diante da aprovação do da terceirização que traz diminuição dos salários dos trabalhadores contratados e a precarização das condições de trabalho.
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