O conglomerado Globo tem mais de um século de estrada. Sabe pular do barco quando começa a afundar, mais também sabe tirar proveito de um governo moribundo. Sabe se comportar como marido ou esposa que traem, que quando uma das partes, geralmente a que traiu, insiste em voltar e a outra aceita facilmente sem arrependimento e ou pedido de perdão, a outra que traiu por um dias se comporta mil maravilhas e com o tempo bota novamente as unhas de fora. Globo é ela, ela, mais ela, mais ela, pura autorreferência, aliada somente de quem comunga com seus interesses privados.
O resto não tem importância para ela, que é capaz de derrubar a reputação sem o menor pudor de quem contraria seus projetos. No caso da TV é uma concessão pública desconectada da cidadania dos brasileiros, que vem sendo golpeada não por governos ou pelo povo e sim pela revolução tecnológica que trouxe a internet e tá jogando a Globo cada vez mais para segundo plano, assim como ela fez com o rádio no passado.
Não se engane, o fato de Temer não ter renunciado não é surpresa. Com isso, ele pode negociar uma saída da presidência para não ser preso. O Congresso conservador pode manobrar e construir uma eleição indireta do futuro presidente e o conglomerado midiático global ir ajustanto seu jornalismo conforme suas conveniências.
Portanto, sem presão do povo nas ruas, eleição direta, talvez só em 2018.
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