Um governante, em determinado instante, pode até prescindir de popularidade. Porque é mutável. Tanto pode subir, ou baixar. E vice-versa. Mas credibilidade não. O filósofo Sócrates, sustentava que é irrecuperável. Por mais que se pratique ilusionismo- à custa de marqueteiros-, esse atributo, uma vez perdido, nunca mais recupera.
O presidente Temer, depois do "histórico" julgamento da chapa Dilma/Temer, no TSE- que comemorou em festa de aniversário de Rodrigo Maia-, se acha um vitorioso. Só que não contava com o precioso e didático parecer do ministro Herman Benjamin. A Nação quase unânime, compreendeu que haviam provas suficientes para cassar a chapa vencedora. Só não entenderam assim, quatro juízes do TSE.
Portanto, não foi uma vitória. Prolongou-se o pesadelo. Continua o país mergulhado na maior crise de todos os tempos. Chegou-se à beira do abismo. E pra ainda manter o que resta do Estado Democrático de Direito, só precisa de um gesto: Renuncie, dr Temer!
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Flávio Nogueira é médico e suplente de deputado federal (PDT-PI).
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