Suas excelências o juiz e os procuradores da Lava-Jato se consideram inquestionáveis. Tudo o que dizem, tudo o que fazem e toda omissão que praticam estão acima da lei. Tornaram-se a própria lei.
Um desses procuradores inquestionáveis reagiu ao artigo do advogado Kakay, que ironiza Moro por ter dito que a palavra de um condenado não vale nada contra o seu padrinho de casamento, um outro advogado que, segundo denúncia do condenado, faria negociatas com delações na Lava-Jato.
Ora, se a palavra de um condenado não vale nada contra o compadre do juiz inquestionável, por que deve valer para outros investigados, os que não são compadres dos investigadores e julgadores? Simples, porque eles são a lei, inquestionáveis.
Sinto vergonha pela PF (a PF também, onde militei com muito orgulho), MPF e pelo Judiciário deste País golpeado. Já que essas instituições, que deveriam ser republicanas, não sentem mais um pingo de vergonha em proteger compadres e perseguir os que não são compadres.
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