Os adversários dos ex-presidentes Lula e Dilma, acusam-os de terem quebrado o país. Esta acusação só reforça a certeza de que o atual fazer político no Brasil está apodrecido e precisa ser mudado. É que Lula ao adentrar nesse sistema multiplicou programas sociais voltados para o povo, ao tempo em que também privilegiou banqueiros e empresários. Diante disso fazemos hoje muitos questionamentos, um deles é o seguinte: quem deve pagar pelo endividamento para que o país saia da atual crise? Diante dessa pergunta, constatamos facilmente que antes dos governo Lula e Dilma, aliás desde a descoberta do Brasil, só grandes empresários, bancos, rentistas, grandes fortunas e heranças se beneficiavam da da maior parte da riqueza produzida no Brasil. Após governos Lula e Dilma, os privilegiados querem que a mesma lógica do passado prevaleça, querem de novo que o pagamento do "rombo" das contas públicas seja tirado das costas da classe média e dos pobres. Com isso vai ficando cada vez mais claro para a maioria do povo e da classe média que os bacanas devam pagar mais impostos e os que sonegam devam ser encarcerados e ter bens confiscados, enquanto que os programas sociais que beneficiam a maioria do povo devam continuar, principalmente os investimentos em educação, saúde e segurança pública. Por isso, além de uma ampla reforma política é fundamental também cobrarmos uma profunda reforma tributária que promova igualdade social. Nesse sentido, os governos Lula e Dilma com todas as suas limitações conseguiram mexer com o imaginário da nação, portanto diante da crise que atravessamos somos desafiados a ficarmos com olhos bem abertos e fiscalizarmos dia e noite as receitas e as despesas do Estado Brasileiro, para sabermos como os recursos são arrecadados, quem paga e; depois como são aplicados e quem se apropria dos recursos públicos, que são frutos da riqueza produzida pela nação.
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