Meu pai, uma figura!
Estou vivendo o luto da perda do meu pai. Diferente, intenso, mundano, social e espirituoso. Meu pai com suas tiradas inteligentes tirava muitas pessoas de tempo. Admirava seus filhos, era um homem afeito ao trabalho, a produzir pelo trabalho. A boêmia, a curtiçäo conservaram sua juventude por muito tempo. Depois o diabetes foi minando sua vivacidade, sua alegria de viver. Ontem, o cordäo de prata se partiu e meu pai Ferdinand de Jesus da Cunha Freitas alçou seu grande voo para eternidade. A saudade é imensa, as memórias estäo vivas de uma infäncia vívidas, rica, de passeios pelo Maranhäo. De sua figura inusitada arraigada a vida vai ficar sempre um sorriso e um enredo arrebatador que foi sua histótia de vida. Meu pai, o último de sua geraçäo e o que mais deu valor a vida.
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Anabela Freitas é jornalista - nas redes sociais.
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