O Velho Monge, como também é conhecido o Rio Parnaíba, é o maior rio genuinamente nordestino. Um fato interessante é que o nome Parnaíba se deve ao bandeirante paulista Domingos Jorge Velho que o batizou com este nome em recordação da terra onde nasceu, a Vila de Santana de Parnaíba, nas margens do rio Tietê em São Paulo. Deixou esta marca positiva. Não só exterminou índios.
O escritor campomaiorense, Elmar Carvalho, em artigo intitulado Na Toca do Velho Monge no blog proparnaíba.com, a respeito do apelido de Velho Monge escreve que o excelso poeta Da Costa e Silva apelidou este Rio de Velho Monge porque, ao que se supõe, de certo local de sua bela Amarante, ao olhar para determinado ponto dele, talvez a sua confluência com o Canindé, a paisagem parecia desenhar o perfil de um monge, cujas espumas seriam as barbas desse asceta.
Corre uma outra versão para o apelido. Quando suas águas baixam formam-se pequenas ilhas e popularmente são chamadas de coroas. Assemelhando-se às coroas vistas nas cabeças de monges. Nas fotos ilustrativas, de pontes que ligam Teresina à cidade de Timon no Maranhão, temos a antiga ponte metálica rodoferroviária, João Luiz Ferrereira, a Ponte José Sarney, conhecida como a ponte dos amigos, porque, segundo foi dito, que o correu pelos subterrâneos da corrupção entre uma turma de amigos poderosos dos dois estados, Piauí e Maranhão, não está escrito em nenhum gibi da centenária república do Brasil. E uma "Coroa" devidamente preparada, com uma estrutura mínima, para receber os banhistas. Todo este cenário, está numa distância de uma ponte para outra, não mais que três quilômetros.
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Herivelto Silva Cordeiro é funcionário público federal - nas redes sociais.
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