Tiririca vai sair mesmo ou apenas está recuando para voltar mais forte lá na frente? É que ele anunciou que tá tirando o time de campo em 2018, não sairá mais candidato. Isto, após ter votado a favor do impeachment da então presidente Dilma, a favor da isenção de impostos das petrolíferas estrangeiras que vão explorar o pré-sal e tambem votado contra o ainda presidente Temer para que este fosse investigado na Lava Jato por corrupção e obstrução da justiça.
A batida em retirada do palhaço simples que saiu do interior do Ceará para fazer sucesso via mídia do sudeste e sul maravilhas e candidato em duas eleições de deputado federal com mais de um milhão de votos - nos deixa triste, exatamente porque Tiririca, mesmo tendo boas intenções, não conseguiu enxergar que política do eu sozinho não funciona, menos ainda quando o eleito sai vitorioso contando com um partido de aluguel, que majoritariamente não tem os mesmos interesses políticos e sociais do dele.
O Congresso Brasileiro é formado em sua maioria por representantes das classes mais privelegidas do país, que tem suas campanhas compradas com muita grana. É simples provar isto, basta somar o que a maioria dos parlamentares gasta para se eleger e depois comparar com o salário ganho durante todo o mandato que anda é longe de cobrir o que foi investido na campanha.
Na verdade, o palhaço, o gari, o trabalhador rural, empregada doméstica, vigilante, garçom, mototaxista, bodegueiro, taxista, comerciário, pedreiro, etc., tem pouquíssimos representantes no Congresso Nacional.
O que fazer então para que as classes de menor renda da sociedade tenham mais representantes no Congresso Nacional Brasileiro? O país precisaria criar políticas afirmativas para que essas classes tivessem representação no parlamento? Impor uma lei eleitoral capaz de proporcionar oportunidades iguais na disputa?
E o palhaço deputado Tiririca que saiu das classes populares, o que deveria fazer para ampliar o número de representantes de sua classe no Congresso? fazer leis que a beneficie? Neste ponto, Tiririca conseguiu um pequeno feito, que foi aprovar que os artistas circenses sejam também contemplados com a Lei Rounet, aquela que apóia atividades culturais.
Tiririca repete a lógica do cacique Juruna no parlamento nacional, aliás, o índio andou mais longe porque gravava as promessas dos engravatados e depois as usava na mídia quanto estes não cumpriam. Tiririca nem isso, ora votava com o partido fisilogista do Valdemar do Mensalão, ora votava com a sua consciência.
O certo é que o ideal pregado por Tiririca do eu sozinho não funciona. Só se amplia vantagens numa batalha usando de coragem, reflexão e de estratégia, somando coletivamente com gente motivada, organizada e disposta a participar e correr atrás de seus direitos.
O palhaço da Florentina de Jesus agora lamenta e diz que está saindo decepcionado. Com isso, revela uma baita ingenuidade, diante de um parlamento brasileiro secular e cheio de raposas, esvaziado do cheiro de povo e que precisa de muita educação popular e política do povo para que este não coloque o destino de sua vida nas mãos de quem lhe dá mais dinheiro na hora de votar.
A batida em retirada do palhaço simples que saiu do interior do Ceará para fazer sucesso via mídia do sudeste e sul maravilhas e candidato em duas eleições de deputado federal com mais de um milhão de votos - nos deixa triste, exatamente porque Tiririca, mesmo tendo boas intenções, não conseguiu enxergar que política do eu sozinho não funciona, menos ainda quando o eleito sai vitorioso contando com um partido de aluguel, que majoritariamente não tem os mesmos interesses políticos e sociais do dele.
O Congresso Brasileiro é formado em sua maioria por representantes das classes mais privelegidas do país, que tem suas campanhas compradas com muita grana. É simples provar isto, basta somar o que a maioria dos parlamentares gasta para se eleger e depois comparar com o salário ganho durante todo o mandato que anda é longe de cobrir o que foi investido na campanha.
Na verdade, o palhaço, o gari, o trabalhador rural, empregada doméstica, vigilante, garçom, mototaxista, bodegueiro, taxista, comerciário, pedreiro, etc., tem pouquíssimos representantes no Congresso Nacional.
O que fazer então para que as classes de menor renda da sociedade tenham mais representantes no Congresso Nacional Brasileiro? O país precisaria criar políticas afirmativas para que essas classes tivessem representação no parlamento? Impor uma lei eleitoral capaz de proporcionar oportunidades iguais na disputa?
E o palhaço deputado Tiririca que saiu das classes populares, o que deveria fazer para ampliar o número de representantes de sua classe no Congresso? fazer leis que a beneficie? Neste ponto, Tiririca conseguiu um pequeno feito, que foi aprovar que os artistas circenses sejam também contemplados com a Lei Rounet, aquela que apóia atividades culturais.
Tiririca repete a lógica do cacique Juruna no parlamento nacional, aliás, o índio andou mais longe porque gravava as promessas dos engravatados e depois as usava na mídia quanto estes não cumpriam. Tiririca nem isso, ora votava com o partido fisilogista do Valdemar do Mensalão, ora votava com a sua consciência.
O certo é que o ideal pregado por Tiririca do eu sozinho não funciona. Só se amplia vantagens numa batalha usando de coragem, reflexão e de estratégia, somando coletivamente com gente motivada, organizada e disposta a participar e correr atrás de seus direitos.
O palhaço da Florentina de Jesus agora lamenta e diz que está saindo decepcionado. Com isso, revela uma baita ingenuidade, diante de um parlamento brasileiro secular e cheio de raposas, esvaziado do cheiro de povo e que precisa de muita educação popular e política do povo para que este não coloque o destino de sua vida nas mãos de quem lhe dá mais dinheiro na hora de votar.
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