Desde a década de 1980 as desigualdades sociais tem aumentado de forma profunda do mundo, em particular nos Estados Unidos. A conclusão é de um estudo coordenado por vários economistas, que se mostram preocupados com o possível agravamento dessa situação até 2050.
Na Europa, África, Ásia e Continente Americano, "as desigualdades aumentaram em quase todas as regiões do mundo", conclui o relatório sobre a desigualdade global.
Nos Estados Unidos e Canadá, este índice passou de 34% a 47%, enquanto na Europa foi registrado um aumento mais moderado (de 33% a 37%).
"No Oriente Médio, na África e no Brasil, as desigualdades parmaneceram relativamente estáveis, mas com níveis muito elevados", destaca o documento.
No Brasil a desigualdade cresceu (55% da renda nacional está hoje concentrada nas mãos de 1% dos mais ricos). A Índia tem o mesmo índice de 55% e Oriente Médio 61%.
Entre 1980 e 2016, o 1% dos mais ricos abocanhou 27% do crescimento mundial. Os 50% das camadas pobres tiveram apenas 12% da riqueza produzida. Como os índices de crescimento econômico mundial desse período foram baixos, pessoas da classe média e baixa tiveram então um "crescimento de renda frágil".
A principais vítimas desta dinâmica, segundo o relatório, baseado em 175 milhões de dados fiscais e estatísticas resultantes do projeto wid.world (wealth and income database), é a "classe média mundial e as camadas mais pobres".
Na Europa, África, Ásia e Continente Americano, "as desigualdades aumentaram em quase todas as regiões do mundo", conclui o relatório sobre a desigualdade global.
Nos Estados Unidos e Canadá, este índice passou de 34% a 47%, enquanto na Europa foi registrado um aumento mais moderado (de 33% a 37%).
"No Oriente Médio, na África e no Brasil, as desigualdades parmaneceram relativamente estáveis, mas com níveis muito elevados", destaca o documento.
No Brasil a desigualdade cresceu (55% da renda nacional está hoje concentrada nas mãos de 1% dos mais ricos). A Índia tem o mesmo índice de 55% e Oriente Médio 61%.
Entre 1980 e 2016, o 1% dos mais ricos abocanhou 27% do crescimento mundial. Os 50% das camadas pobres tiveram apenas 12% da riqueza produzida. Como os índices de crescimento econômico mundial desse período foram baixos, pessoas da classe média e baixa tiveram então um "crescimento de renda frágil".
A principais vítimas desta dinâmica, segundo o relatório, baseado em 175 milhões de dados fiscais e estatísticas resultantes do projeto wid.world (wealth and income database), é a "classe média mundial e as camadas mais pobres".
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