Na peça Liberdade, liberdade, de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, em 1965, entra em cena a defesa de Sócrates contra a acusação de corromper a juventude de Atenas, em 399 A.C.
Nada mais atual em tempos de prisões sem provas e Judiciário de exceção:
- Tenho 72 anos - sou bem velho como vedes - e não muito distante do fim. Se me matardes agora , porém, todos se apressarão em gritar que matardes Sócrates. Serei condenado não por corruptor, mas pela inveja e perfídia dos ambiciosos, que têm provocado a morte de tantos íntegros e pelos séculos afora provocarão a morte de muitos mais.
Não podeis me ferir, porque não podeis me atingir. Podeis apenas matar-me, exilar-me, ou cassar meus direitos políticos.
Mas eu não sou o primeiro, e não há perigo que eu seja o último.
(poderia ter dito: "eu sou uma ideia. Há milhões de Sócrates por aí")
Nada mais atual em tempos de prisões sem provas e Judiciário de exceção:
- Tenho 72 anos - sou bem velho como vedes - e não muito distante do fim. Se me matardes agora , porém, todos se apressarão em gritar que matardes Sócrates. Serei condenado não por corruptor, mas pela inveja e perfídia dos ambiciosos, que têm provocado a morte de tantos íntegros e pelos séculos afora provocarão a morte de muitos mais.
Não podeis me ferir, porque não podeis me atingir. Podeis apenas matar-me, exilar-me, ou cassar meus direitos políticos.
Mas eu não sou o primeiro, e não há perigo que eu seja o último.
(poderia ter dito: "eu sou uma ideia. Há milhões de Sócrates por aí")
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