“Quando não existe inimigo no interior, o inimigo no exterior não pode te machucar;”
(Provérbio africano)
“Se o que vai dizer não é tão bonito como o silêncio, não diga.”
(Provérbio árabe)
As negras e os negros (afrodescendentes) que foram escravizadas/escravizados no continente africano e trazidas/trazidos para o Brasil trouxeram suas crenças, sua cosmovisão e aqui (re)inventaram uma nova áfrica,nova religião: o Candomblé, a religião das divindades (das deusas e dos deuses), religião dos orixás,religião que sempre defendeu e continua a defender a mãe natureza.
As pessoas negras sobreviveram à violência, ao massacre a que foram acometidas, e as religiões de matriz africana foram fundamentais para a sobrevivência, para o processo de luta e resistência do povo negro.
Uma pessoa torna-se praticante das religiões de matriz africana através de uma iniciação e a mesma significa um novo nascimento/um renascer para o mundo como uma pessoa humana mais confiante, paciente,serena, segura, mais firme e forte física, mental, psicológica e espiritualmente. No candomblé o processo de iniciação denomina-se fazer o orixá.
Segundo alguns/as pesquisadores/as, as primeiras negras e negros que praticaram o Candomblé no país, referiam-se ao processo de iniciação como fazer o orixá. As pessoas que ousaram praticar a religião dos orixás no tempo da escravidão foram chamadas de feiticeiras, bruxas, foram aprisionadas, torturadas; tal fato fez com que muitas/os negras/os passassem a denominar o processo de fazer o orixá de fazer o “santo”. Os “colonizadores e colonizadoras” adoraram, incentivaram essa segunda nomeação do processo iniciático no Candomblé e o mesmo popularizou-se em todas as regiões brasileiras com o nome de fazer o “santo”. Hoje Ialorixás, Babalorixás, intelectuais/pesquisadores/pesquisadoras estão retomando a antiga denominação do processo de iniciação no Candomblé, chamando-o de FAZER O ORIXÁ.
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Ruimar Batista - especialista em Administração e Elaboração de Projetos Sociais, engenheiro agrimessor. Militante do Movimento Negro, pesquisador no campo de africanidades e afrodescendências, filosofias e religiões de matriz africana. Escritor, poeta, legrista/compositor, roteirista de cinema. É autor do livro "Negridade".
(Provérbio africano)
“Se o que vai dizer não é tão bonito como o silêncio, não diga.”
(Provérbio árabe)
As negras e os negros (afrodescendentes) que foram escravizadas/escravizados no continente africano e trazidas/trazidos para o Brasil trouxeram suas crenças, sua cosmovisão e aqui (re)inventaram uma nova áfrica,nova religião: o Candomblé, a religião das divindades (das deusas e dos deuses), religião dos orixás,religião que sempre defendeu e continua a defender a mãe natureza.
As pessoas negras sobreviveram à violência, ao massacre a que foram acometidas, e as religiões de matriz africana foram fundamentais para a sobrevivência, para o processo de luta e resistência do povo negro.
Uma pessoa torna-se praticante das religiões de matriz africana através de uma iniciação e a mesma significa um novo nascimento/um renascer para o mundo como uma pessoa humana mais confiante, paciente,serena, segura, mais firme e forte física, mental, psicológica e espiritualmente. No candomblé o processo de iniciação denomina-se fazer o orixá.
Segundo alguns/as pesquisadores/as, as primeiras negras e negros que praticaram o Candomblé no país, referiam-se ao processo de iniciação como fazer o orixá. As pessoas que ousaram praticar a religião dos orixás no tempo da escravidão foram chamadas de feiticeiras, bruxas, foram aprisionadas, torturadas; tal fato fez com que muitas/os negras/os passassem a denominar o processo de fazer o orixá de fazer o “santo”. Os “colonizadores e colonizadoras” adoraram, incentivaram essa segunda nomeação do processo iniciático no Candomblé e o mesmo popularizou-se em todas as regiões brasileiras com o nome de fazer o “santo”. Hoje Ialorixás, Babalorixás, intelectuais/pesquisadores/pesquisadoras estão retomando a antiga denominação do processo de iniciação no Candomblé, chamando-o de FAZER O ORIXÁ.
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Ruimar Batista - especialista em Administração e Elaboração de Projetos Sociais, engenheiro agrimessor. Militante do Movimento Negro, pesquisador no campo de africanidades e afrodescendências, filosofias e religiões de matriz africana. Escritor, poeta, legrista/compositor, roteirista de cinema. É autor do livro "Negridade".
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