Bolsonaro (na entrevista no Roda Viva, da Tv Cultura) não perdeu um voto. Ele disse o que seus eleitores pensam e o que muitos por aí acreditam mas não tem coragem de dizer em público. 

Ninguém acreditava que Trump poderia ser eleito, mas sua vitória provou a imbecilidade da América, apesar que essa imbecilidade também é fruto do Neoliberalismo que desmonta a educação e aumenta a pobreza e desigualdade, e da mídia que lava o cérebro diariamente dos cidadãos. 

No Brasil não tem sido diferente nos últimos anos e o apoio a Bolsonaro é fruto disso. É consequência do golpe também e do aprofundamento de nossas mazelas sociais e econômicas, fora a corrupção que deu um salto com Temer e o PSDB. 

Bolsonaro é visto por boa parte da população como Salvador da Pátria. Não importa o que ele pensa pois ele diz o que essa gente quer ouvir. O estrago já está feito. Levará décadas pra ser superado. 

Sinceramente, entre ele e Aécio, Temer ou Alckmin, qual a diferença? A diferença é que ele diz o que pensa. Os tucanos não dizem, mas pensam praticamente da mesma forma. É só ver os seus governos ou o de Temer. Um segundo turno entre Bolsonaro e Alckmin é o pior pesadelo para o Brasil. 

Que os partidos de esquerda, os movimentos sociais, os sindicatos, os intelectuais, artistas, personalidades, estudantes, trabalhadores entendam isso e ajam de acordo a gravidade do momento atual antes que seja tarde.

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Cris Penha - nas redes sociais.