A maioria dos brasileiros é contra a venda de estatais, segundo pesquisa Ipsos (íntegra) divulgada na última sexta-feira, 24 de agosto. Apenas 17% são favoráveis às privatizações.
A mesma proporção repete-se quando são feitas perguntas isoladas sobre a privatização da Petrobras (70% contra), da Caixa Econômica (71%) e do Banco do Brasil (70%).
A aprovação aumenta nas classes AB, em que 27% apoiam a desestatização, e entre os que têm ensino superior (28% são a favor). E cai para 9% nas classes DE e para 7% entre os que não frequentaram escola.
Já a taxa de rejeição é menor entre os jovens de 16 a 24 anos (63% contrários) e na faixa etária a partir dos 60 anos. São contra as privatizações 62% das pessoas com 60 a 65 anos e 64% de quem tem 66 anos ou mais.
O levantamento da Ipsos foi feito em parceria com o professor Sérgio Lazzarini, do Insper, e ouviu 1.200 pessoas em 72 cidades na primeira quinzena de julho. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Segundo o diretor da Ipsos Public Affairs, Danilo Cersosimo, o brasileiro é mais estatista e a agenda das privatizações terão relevância ao longo destas eleições. “Dado que o Estado brasileiro está com um elevado déficit, é certo que as privatizações serão uma alternativa aventada com o objetivo de minimizar ou equacionar esse desajuste, mas boa parte da população dá sinais de ser contra, especialmente se considerarmos Petrobras, Caixa e Banco do Brasil”, disse.
Para Danilo, um candidato que defenda as privatizações tem grandes chances de perder votos, “especialmente nas camadas mais pobres”.
Condições para privatizar
A Ipsos também perguntou a opinião dos entrevistados sobre o tema a depender de diferentes finalidades.
Se agências públicas cuidassem para que os novos donos das empresas privatizadas não cobrassem preços abusivos à população e oferecessem serviços de qualidade, a rejeição para a venda das estatais cairia para 58% e o apoio subiria para 28%.
Mas as opiniões contrárias seguiriam altas (71%) quando o uso do dinheiro obtido com a privatização fosse condicionado ao abatimento da dívida pública ou a cobrir gastos do governo.
E as respostas favoráveis aumentam, caso os recursos oriundos da privatização sejam usados para “custear programas sociais” (25%) e permitir “que pessoas em geral comprem pequenas participações acionárias” (23%).
Para o professor Lazzarini, esses resultados indicam “que propostas de privatização deveriam ser seguidas de sugestões sobre como os serviços, sob controle privado, poderiam ser monitorados e regulados”.
A mesma proporção repete-se quando são feitas perguntas isoladas sobre a privatização da Petrobras (70% contra), da Caixa Econômica (71%) e do Banco do Brasil (70%).
A aprovação aumenta nas classes AB, em que 27% apoiam a desestatização, e entre os que têm ensino superior (28% são a favor). E cai para 9% nas classes DE e para 7% entre os que não frequentaram escola.
Já a taxa de rejeição é menor entre os jovens de 16 a 24 anos (63% contrários) e na faixa etária a partir dos 60 anos. São contra as privatizações 62% das pessoas com 60 a 65 anos e 64% de quem tem 66 anos ou mais.
O levantamento da Ipsos foi feito em parceria com o professor Sérgio Lazzarini, do Insper, e ouviu 1.200 pessoas em 72 cidades na primeira quinzena de julho. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Segundo o diretor da Ipsos Public Affairs, Danilo Cersosimo, o brasileiro é mais estatista e a agenda das privatizações terão relevância ao longo destas eleições. “Dado que o Estado brasileiro está com um elevado déficit, é certo que as privatizações serão uma alternativa aventada com o objetivo de minimizar ou equacionar esse desajuste, mas boa parte da população dá sinais de ser contra, especialmente se considerarmos Petrobras, Caixa e Banco do Brasil”, disse.
Para Danilo, um candidato que defenda as privatizações tem grandes chances de perder votos, “especialmente nas camadas mais pobres”.
Condições para privatizar
A Ipsos também perguntou a opinião dos entrevistados sobre o tema a depender de diferentes finalidades.
Se agências públicas cuidassem para que os novos donos das empresas privatizadas não cobrassem preços abusivos à população e oferecessem serviços de qualidade, a rejeição para a venda das estatais cairia para 58% e o apoio subiria para 28%.
Mas as opiniões contrárias seguiriam altas (71%) quando o uso do dinheiro obtido com a privatização fosse condicionado ao abatimento da dívida pública ou a cobrir gastos do governo.
E as respostas favoráveis aumentam, caso os recursos oriundos da privatização sejam usados para “custear programas sociais” (25%) e permitir “que pessoas em geral comprem pequenas participações acionárias” (23%).
Para o professor Lazzarini, esses resultados indicam “que propostas de privatização deveriam ser seguidas de sugestões sobre como os serviços, sob controle privado, poderiam ser monitorados e regulados”.
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