Pesquisa divulgada pelo instituto Idea Big Data, a pedido do Woodrow Wilson Center, dos Estados Unidos, aponta que 79% dos brasileiros entrevistados não se recordam em quem votaram para deputado federal e senador na última eleição.
Isso mostra que oito em cada dez eleitores brasileiros não lembram em quem votaram para o Congresso Nacional em 2014.
O professor Maurício Moura, fundador do Instituto que realizou a pesquisa, revela que há quatro fatores que ajudam a explicar esse fenômeno:
1. O nível de educação do eleitor médio brasileiro.
2. As eleições parlamentares são realizadas ao mesmo tempo em que se escolhe o presidente e os governadores.
3. O sistema de voto proporcional.
4. O tempo curto de campanha.
"Todas as atenções, até mesmo da mídia, estão muito mais voltadas para a disputa no Executivo, sobretudo para a disputa à Presidência. Todos os olhos estão voltados para isso. O sistema de coligações proporcionais que vigorou durante muito tempo também colaborou para esse distanciamento"; afirma Luciano Santos, diretor do Moivmento de Combate à Corrupção Eleitoral.
“No Brasil, os partidos são relativamente novos e isso dificulta essa identificação. Além disso, alguns partidos fazem questão de não fidelizar seus eleitores ou de dificultar essa tarefa com constantes mudanças de nome. Essas mudanças contribuem para essa distância"; afirma o professor da USP, Bruno Speck.
Isso mostra que oito em cada dez eleitores brasileiros não lembram em quem votaram para o Congresso Nacional em 2014.
O professor Maurício Moura, fundador do Instituto que realizou a pesquisa, revela que há quatro fatores que ajudam a explicar esse fenômeno:
1. O nível de educação do eleitor médio brasileiro.
2. As eleições parlamentares são realizadas ao mesmo tempo em que se escolhe o presidente e os governadores.
3. O sistema de voto proporcional.
4. O tempo curto de campanha.
"Todas as atenções, até mesmo da mídia, estão muito mais voltadas para a disputa no Executivo, sobretudo para a disputa à Presidência. Todos os olhos estão voltados para isso. O sistema de coligações proporcionais que vigorou durante muito tempo também colaborou para esse distanciamento"; afirma Luciano Santos, diretor do Moivmento de Combate à Corrupção Eleitoral.
“No Brasil, os partidos são relativamente novos e isso dificulta essa identificação. Além disso, alguns partidos fazem questão de não fidelizar seus eleitores ou de dificultar essa tarefa com constantes mudanças de nome. Essas mudanças contribuem para essa distância"; afirma o professor da USP, Bruno Speck.
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