Foi só crescer mais três pontos na pesquisa do Ibope que o candidato do minusculo PSL, Jair Bolsonaro, tal qual Fernando Collor, em 1989, então candidato do PRN, começa a receber adesões de grupos políticos conservadores.
Não é que nessa terça-feira, 02/10, a bancada ruralista, a mesma que apoia Temer e livrou-o de ser processado por corrupção pelo STF, que votou a favor da reforma trabalhista e da terceirização, se encontrou com o candidato Bolsonaro e acertou apoio. Para isso, bancada ruralista abandonou o candidato Alckmin (PSDB) que estavam apoiando.
A porta-voz dos ruralistas, foi a deputada Tereza Cristina (DEM-MS), que é presidente da Frente Parlamentar Agropecuária. Essa frente reúne 261 de 594 deputados e senadores. Esses deputados representam os interesses do agronegócio. Aliás, essa deputada é quem vem liderando a aprovação de um projeto que permite maior uso de veneno (agrotóxicos) na agricultura.
Historicamente, essa frente agropecuária sempre foi ligada as candidaturas do PSDB e fortemente integrada por membros do chamado centrão, um grupo numeroso de parlamentares que elegeu ex-deputado Eduardo Cunha para presidente da Câmara e é hoje é a principal base de sustentação do governo Temer no Congresso.
Collor em 1989 também foi assim, os conservadores o apoiaram e quando o "caçador de marajás" - como era chamado Collor - assumiu a presidência uma das primeiras medidas foi o confisco da poupança. Também conduziu uma política econômica com privatizações, beneficiamento os bancos e grandes corporações privadas, além do corte de direitos dos servidores públicos.
O "caçador de marajá" foi uma desastre que terminou sofrendo um impeachment. Portanto, todo cuidado é pouco para que 2018 não repita 1989 e o "mito", tal como é chamado Bolsonaro por seus eleitores, trilhe o mesmo caminho ou mesmo ensaie dá mais um golpe na democracia e passe a governar com base numa ditadura.
Uma sugestão é que antes de votar no dia 07 de outubro, é muito importante conhecer programa de governo do candidato do PSL, aliás não só dele, mais dos outros também, além de avaliar quem são seus principais apoiadores.
Não é que nessa terça-feira, 02/10, a bancada ruralista, a mesma que apoia Temer e livrou-o de ser processado por corrupção pelo STF, que votou a favor da reforma trabalhista e da terceirização, se encontrou com o candidato Bolsonaro e acertou apoio. Para isso, bancada ruralista abandonou o candidato Alckmin (PSDB) que estavam apoiando.
A porta-voz dos ruralistas, foi a deputada Tereza Cristina (DEM-MS), que é presidente da Frente Parlamentar Agropecuária. Essa frente reúne 261 de 594 deputados e senadores. Esses deputados representam os interesses do agronegócio. Aliás, essa deputada é quem vem liderando a aprovação de um projeto que permite maior uso de veneno (agrotóxicos) na agricultura.
Historicamente, essa frente agropecuária sempre foi ligada as candidaturas do PSDB e fortemente integrada por membros do chamado centrão, um grupo numeroso de parlamentares que elegeu ex-deputado Eduardo Cunha para presidente da Câmara e é hoje é a principal base de sustentação do governo Temer no Congresso.
Collor em 1989 também foi assim, os conservadores o apoiaram e quando o "caçador de marajás" - como era chamado Collor - assumiu a presidência uma das primeiras medidas foi o confisco da poupança. Também conduziu uma política econômica com privatizações, beneficiamento os bancos e grandes corporações privadas, além do corte de direitos dos servidores públicos.
O "caçador de marajá" foi uma desastre que terminou sofrendo um impeachment. Portanto, todo cuidado é pouco para que 2018 não repita 1989 e o "mito", tal como é chamado Bolsonaro por seus eleitores, trilhe o mesmo caminho ou mesmo ensaie dá mais um golpe na democracia e passe a governar com base numa ditadura.
Uma sugestão é que antes de votar no dia 07 de outubro, é muito importante conhecer programa de governo do candidato do PSL, aliás não só dele, mais dos outros também, além de avaliar quem são seus principais apoiadores.
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