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Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
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Mauro Sampaio

Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

07/11/2018 - 09h23

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Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

07/11/2018 - 09h23

O amor do patriotismo covarde

A ditadura pregava um amor incondicional ao Brasil, forjado num crescimento econômico que deixava um imenso rastro de desigualdade social.

 

A ditadura pregava um amor incondicional ao Brasil, forjado num crescimento econômico que deixava um imenso rastro de desigualdade social.

A redemocratização herdou, 21 anos depois um país em pesadelo econômico e com milhões e milhões de pobres e miseráveis que não viram a cor do ex-milagre.

Ame-o ou deixe-o, ufanavam os generais que governavam para uns poucos.

Não é que o SBT, do Sílvio Santos, resgata essa propaganda de mau gosto, que implica em um patriotismo servil, calado, submisso e covarde.

Vê-se que o Brasil recomeça sua volta ao passado.

Não basta eleger Bolsonaro. É preciso marcar na testa os que não votaram nele e não concordariam, jamais, com suas palavras e gestos boçais e fascistas.

Não se ama um país cegamente. Exigir isso é autoritarismo. E é isso que o novo governante - com apoio midiático, religioso mercantil e político-judicial - pretende promover: o ditatorialismo.

Talvez fique pior, com ordem para que se atire na cabecinha dos suspeitos, dos descontentes, dos que não aceitam amar sob imposição, mas se recusam a sair daqui.

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