Nesse 15 de novembro de 2018, 129 anos da República Federativa do Brasil, o Brasil está em um dos seus momentos mais toscos da história. Infelizmente, reacendeu um legado que parecia adormecido que é a nossa tradição histórica autoritária e submissa. 

Os dois exemplos recentes desse descaso a democratização do espaço público brasileiro estão na retirada de mais de 8 mil médicos cubanos do Programa Mais Médicos por razões de viés ideológico e que penalizará milhares de brasileiros pobres, sobretudo populações indígenas, quilombolas, da periferia dos grandes centros urbanos e as regiões longíncuas do interior deste imenso e desigual Brasil. 

E o outro descaso representa o fim da República na perspectiva da democratização do espaço público, em destaque após a Constituição Federal de 1988, é a nomeação pelo presidente eleito Bolsonaro para ministro das Relações Exterior, o diplomata Ernesto Araújo, que vê no atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, um Deus para o Ocidente e a mudança climática uma trama marxista. 

Enfim, como 1889 os adoradores de mentalidade escravocrata estão felizes porque a retirada de direitos e oportunidades estão com os dias contados pelo consórcio da espada, cruz e força!

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Stânio Vieira - professor na empresa IFTO - Instituto Federal do Tocantins.