Basta punir com prestação de serviços, nas periferias e pequenas cidades, todo médico que não cumpre rigorosamente o horário pelo qual é pago nos hospitais públicos das grandes cidades. Isso resolveria a questão rapidamente, num primeiro momento, porque de cara talvez 90% da categoria tivesse que prestar serviço. 

Num segundo momento, quando a punição por reincidência fosse se agravando, é provável que os "doutores" passassem a cumprir o horário integral para o qual são contratados. Com isso as grandes cidades precisariam apenas de metade desses profissionais, que forçosamente teriam que procurar mercado de trabalho nos municípios menores.

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Américo Abreu é jornalista e professor da Uespi - nas redes sociais.