Ele nasceu para a estiva
Eu, para a fotografia.
As coisas são assim, naturalmente traçadas para um encontro a distância entre nós, sem precisarmos de apresentações?
Ele, trabalhador braçal. Eu, a "elite intelectual".
Há algo de não divino nessa divisão de classes.
Há algo deliberadamente humano em ele não ser eu, o fotógrafo, e eu não ser ele, o estivador.
Eu, para a fotografia.
As coisas são assim, naturalmente traçadas para um encontro a distância entre nós, sem precisarmos de apresentações?
Ele, trabalhador braçal. Eu, a "elite intelectual".
Há algo de não divino nessa divisão de classes.
Há algo deliberadamente humano em ele não ser eu, o fotógrafo, e eu não ser ele, o estivador.
Mauro Sampaio
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