A proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, para a reforma da Previdência Social caminha para o aumento do abismo social. A decisão de igualar 65 anos homens e mulheres é extremamente injusta pela própria realidade social de homens e mulheres no Brasil. Aqui, a mulher tem até três jornadas de trabalho, e ainda há a desigualdade salarial mesmo em funções iguais! O tempo de contribuição de 40 anos em um país injusto é outro crime.
Se for preciso modificar a previdência social que se faça observando a realidade social e suas ambiguidades. É necessário levar em consideração as diferentes expectativas de vida do trabalhador da área rural , dos trabalhadores mais pobres, que tem menos acesso a serviços de alta qualidade para fins de desenvolvimento humano.
É fato que maioria do povo brasileiro não suportaria um regime de capitalização, em que o trabalhador terá de fazer uma poupança e abrir uma conta individual para depositar um percentual do salário todos os meses com o objetivo de salvar seu futuro. Infelizmente, essa imensa maioria não possui renda suficiente para tal!
Portanto, é necessário um debate mais esclarecedor e com participação da sociedade civil e não apenas o legislativo ou setores do mercado midiático interessados, exclusivamente, em salvar grupos rentistas.
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Stânio Vieira é piauiense, sociologo e professor do Instituto Federal do Tocantins, nas redes sociais.
Se for preciso modificar a previdência social que se faça observando a realidade social e suas ambiguidades. É necessário levar em consideração as diferentes expectativas de vida do trabalhador da área rural , dos trabalhadores mais pobres, que tem menos acesso a serviços de alta qualidade para fins de desenvolvimento humano.
É fato que maioria do povo brasileiro não suportaria um regime de capitalização, em que o trabalhador terá de fazer uma poupança e abrir uma conta individual para depositar um percentual do salário todos os meses com o objetivo de salvar seu futuro. Infelizmente, essa imensa maioria não possui renda suficiente para tal!
Portanto, é necessário um debate mais esclarecedor e com participação da sociedade civil e não apenas o legislativo ou setores do mercado midiático interessados, exclusivamente, em salvar grupos rentistas.
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Stânio Vieira é piauiense, sociologo e professor do Instituto Federal do Tocantins, nas redes sociais.
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