Com pesar, noticio o falecimento do colunista social Leny Chappli. Campo Maior está de luto. O Piauí também.
Faleceu na manhã deste domingo (17/3), em Teresina, depois de complicações por doença crônica, o colunista social e promoteur Leny Freire da Silveira, ou Leny Chapplin Chirrac, seu nome artístico. Leny estava internado há uma semana no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella – IDTNP, antigo HDIC em Teresina. Ele era soropositivo há anos.
Velório
Amigos tentam organizar o velório em Campo Maior e o Padre Claudinei autorizou que o velório aconteça no Salão Paroquial da Catedral de Santo Antonio em Campo Maior. Outra informações apurada pelo Em Foco é que o corpo deve seguir direto para a cidade de Coivaras, terra natal de seus pais.
Como vivia atualmente
Cheio de mistérios, como ele mesmo gostava de dizer, Leny estava fora de mídia há cerca de 8 anos, quando apresentou seu programa social na Rádio Campo Maior FM, e vivia, ultimamente, em casa de amigos pela zona rural de Campo Maior e Sigefredo Pacheco, mas sempre bem humorado e cuidando pessoalmente de suas coisas.
Há duas semanas o Em Foco esteve à procura de Leny para uma entrevista. A reportagem esteva na Localidade Café do Vento, onde ele estaria morando na casa de amigos. De fato, Leny havia deixado a casa há poucos dias para morar com outra família em Sigefredo Pacheco.
“Ele passa uns dias aqui e desaparece. Só sei notícias dele passado na pista em sua Biz indo pra Campo Maior” disse a moradora, senhora Graças.
Rádio e promotor de festas
Trabalhou com o jornalismo social por mais de 40 anos e fez história na antiga Rádio Heróis do Jenipapo AM de Campo Maior. Realizou as festas mais badaladas de Campo Maior, além de desfiles como para a escolha de Miss, além de homenagens a autoridades e pessoas da alta sociedade e foi, também, o pioneiro em assumir a sexualidade.
Em 2008, foi homenageado com a medalha Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí, durante as comemorações da Batalha do Jenipapo. “Ao longo dos meus 40 anos de vida profissional, estou muito feliz; para mim foi uma surpresa.”, disse na época.
O jornalista José Amâncio avalia que ele "morreu esquecido pela crônica atual. Foi um dos pioneiros da categoria. Era para ser matéria do Fantástico (se tivéssemos repórteres audaciosos) pois possuía o maior pseudônimo do mundo (usava nomes e sobrenomes de famosos de várias épocas). Era tão famoso que ganhou contra-cheques no Senado Federal e na Assembleia Legislativa. Em seu programa de rádio, a vinheta cantava: "Lenir Chaplin chegou...". Atualmente, vivia nas brenhas de Campo Maior, casado de papel passado com um vaqueiro".
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José Amâncio é jornalista, nas redes sociais.
Faleceu na manhã deste domingo (17/3), em Teresina, depois de complicações por doença crônica, o colunista social e promoteur Leny Freire da Silveira, ou Leny Chapplin Chirrac, seu nome artístico. Leny estava internado há uma semana no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella – IDTNP, antigo HDIC em Teresina. Ele era soropositivo há anos.
Velório
Amigos tentam organizar o velório em Campo Maior e o Padre Claudinei autorizou que o velório aconteça no Salão Paroquial da Catedral de Santo Antonio em Campo Maior. Outra informações apurada pelo Em Foco é que o corpo deve seguir direto para a cidade de Coivaras, terra natal de seus pais.
Como vivia atualmente
Cheio de mistérios, como ele mesmo gostava de dizer, Leny estava fora de mídia há cerca de 8 anos, quando apresentou seu programa social na Rádio Campo Maior FM, e vivia, ultimamente, em casa de amigos pela zona rural de Campo Maior e Sigefredo Pacheco, mas sempre bem humorado e cuidando pessoalmente de suas coisas.
Há duas semanas o Em Foco esteve à procura de Leny para uma entrevista. A reportagem esteva na Localidade Café do Vento, onde ele estaria morando na casa de amigos. De fato, Leny havia deixado a casa há poucos dias para morar com outra família em Sigefredo Pacheco.
“Ele passa uns dias aqui e desaparece. Só sei notícias dele passado na pista em sua Biz indo pra Campo Maior” disse a moradora, senhora Graças.
Rádio e promotor de festas
Trabalhou com o jornalismo social por mais de 40 anos e fez história na antiga Rádio Heróis do Jenipapo AM de Campo Maior. Realizou as festas mais badaladas de Campo Maior, além de desfiles como para a escolha de Miss, além de homenagens a autoridades e pessoas da alta sociedade e foi, também, o pioneiro em assumir a sexualidade.
Em 2008, foi homenageado com a medalha Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí, durante as comemorações da Batalha do Jenipapo. “Ao longo dos meus 40 anos de vida profissional, estou muito feliz; para mim foi uma surpresa.”, disse na época.
O jornalista José Amâncio avalia que ele "morreu esquecido pela crônica atual. Foi um dos pioneiros da categoria. Era para ser matéria do Fantástico (se tivéssemos repórteres audaciosos) pois possuía o maior pseudônimo do mundo (usava nomes e sobrenomes de famosos de várias épocas). Era tão famoso que ganhou contra-cheques no Senado Federal e na Assembleia Legislativa. Em seu programa de rádio, a vinheta cantava: "Lenir Chaplin chegou...". Atualmente, vivia nas brenhas de Campo Maior, casado de papel passado com um vaqueiro".
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José Amâncio é jornalista, nas redes sociais.
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