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Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
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Mauro Sampaio

Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

28/03/2019 - 10h35

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Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

28/03/2019 - 10h35

Comemorar golpe de 1964 é expor ... na janela!

Um Brasil, como disse um certo ministro da área econômica à época, em que o bolo crescia e só uma pequena fatia ficava com o povo, o povo mesmo.

O enterro de João Goulart, em 1976 – Foto reprodução blog da L&PM Editores

 O enterro de João Goulart, em 1976 – Foto reprodução blog da L&PM Editores

O brasileiro assistiu apático ao golpe militar-civil-midiático, mas havia uma maioria, em 1964, que gostava do governo Jango. Como de costume, o brasileiro deixou a bunda exposta na janela, e 21 anos se passaram. 

Uma ditadura nada branda, uma ditadura que esfacelou a educação e a saúde públicas, uma ditadura que não promoveu segurança, uma ditadura que entregou o Brasil endividado e inflacionado. 

Um Brasil, como disse um certo ministro da área econômica à época, em que o bolo crescia e só uma pequena fatia ficava com o povo, o povo mesmo. Um golpe que agiu para deixar os de sempre refestelados. Comemorar isso é gostar de ficar com a bunda exposta na janela o tempo todo.

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