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acessepiaui@hotmail.com

11/04/2019 - 08h07

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11/04/2019 - 08h07

Wellington negocia composição para 4º mandato

Os espaços administrativos e o número de cargos concedidos deverão ser proporcionais ao resultado eleitoral.

Governador já aprovou reforma administrativa e agora deverá definir seus principais auxiliares

 Governador já aprovou reforma administrativa e agora deverá definir seus principais auxiliares

Ao final deste mês, a nova equipe de governo deverá ser finalmente anunciada. Palavras do governador Wellington Dias, bastante pressionado pelos partidos aliados e suas bancadas. Os políticos querem logo definir seus espaços no governo que se inicia, e para isso se busca um entendimento.

É preciso contemplar a contribuição de cada partido ou grupo político na eleição do governador. O desempenho eleitoral desses partidos, em 2018, também é considerado. Isso, em termos de votos totais e número de parlamentares eleitos para o Congresso e Assembleia Legislativa.

Os espaços administrativos e o número de cargos concedidos deverão ser proporcionais ao resultado eleitoral. É a parte que cabe a cada um neste latifúndio chamado governo. O processo é natural e garante a necessária governabilidade ao Estado.

Ninguém governa sozinho. É preciso partilhar benefícios, espaços e responsabilidades. Para se chegar a resultados positivos, se deve seguir o mesmo princípio do presidencialismo de coalizão, apesar de tão criticado por puristas, desencantados e um manto de hipocrisia.

Para governar, se tem que contar com apoio político e técnico, para fazer uma gestão o mais democrática possível. Tal suporte é vital para se obter administrações eficientes, inclusivas e comprometidas com a população e sociedade, em suas demandas inadiáveis e incontornáveis por saúde, educação, emprego, segurança e redução das desigualdades.

Em qualquer democracia, se governa e consegue a aprovação dos projetos e políticas, se o executivo tiver maioria. A base governista, de sustentação política do executivo, não pode ser perdida de vista. A tal “Nova Política”, portanto, sem negociação, diálogo e acordos com os partidos, é uma falácia.

É retórica para ludibriar a parcela da população que, em suas frustrações, aposta em soluções totalitárias. Para além do critério político, o governador promete não esquecer o critério técnico. De fato, é tão importante quanto o político, para a governabilidade do Estado.

O governo quer contar com pessoas capazes de atuar com experiência e conhecimento profissional nas diversas áreas da máquina pública. É o que declara Wellington Dias. Espera-se que ele consiga encontrar a quantidade necessária de profissionais qualificados, capazes de ajudá-lo na missão de governar o Piauí.

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Sérgio Fontenele é jornalista, nas redes sociais.

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