O risco de uma nova "ditadura aberta", por Flávio Dino, governador do Maranhão, no Twitter:
- Fazer a economia voltar a crescer depois de anos de estagnação é a questão nacional mais relevante do momento. Inclusive isso que está destruindo a democracia, pois população desesperançada não pode acreditar em instituições.
Só há um jeito de a economia voltar a crescer: aquecer a demanda. Cortes e mais cortes são obviamente pró-cíclicos, ou seja, recessão mal enfrentada leva a mais recessão. Não há maior irresponsabilidade fiscal do que gerar e manter recessão econômica.
Por exemplo, a decisão do atual governo federal de interromper a política de aumento real do salário mínimo é duplamente equivocada: congela desigualdades sociais abissais e desestimula participação dos mais pobres no mercado de consumo.
Sublinho também a grave destruição de serviços públicos com o colapso das finanças públicas em todos os níveis. Com a economia parada, como recuperar estradas, ampliar hospitais, realizar concursos e pagar servidores ? Brasil está parando e lamento que alguns não queiram ver.
Crescem na prática os sinais de um Estado militar e policialesco no Brasil. Tiros, armas, a ideia falsa de que somente militares nos salvarão, violência e ódio para todos os lados, o suposto horror à “velha política”. Receita que pode conduzir a uma ditadura aberta.
De modo bem resumido: o aprofundamento da recessão econômica está destruindo as finanças públicas, paralisando serviços públicos e ampliando a desesperança da população. Hoje esta é a maior AMEAÇA ao Estado Democrático de Direito.
- Fazer a economia voltar a crescer depois de anos de estagnação é a questão nacional mais relevante do momento. Inclusive isso que está destruindo a democracia, pois população desesperançada não pode acreditar em instituições.
Só há um jeito de a economia voltar a crescer: aquecer a demanda. Cortes e mais cortes são obviamente pró-cíclicos, ou seja, recessão mal enfrentada leva a mais recessão. Não há maior irresponsabilidade fiscal do que gerar e manter recessão econômica.
Por exemplo, a decisão do atual governo federal de interromper a política de aumento real do salário mínimo é duplamente equivocada: congela desigualdades sociais abissais e desestimula participação dos mais pobres no mercado de consumo.
Sublinho também a grave destruição de serviços públicos com o colapso das finanças públicas em todos os níveis. Com a economia parada, como recuperar estradas, ampliar hospitais, realizar concursos e pagar servidores ? Brasil está parando e lamento que alguns não queiram ver.
Crescem na prática os sinais de um Estado militar e policialesco no Brasil. Tiros, armas, a ideia falsa de que somente militares nos salvarão, violência e ódio para todos os lados, o suposto horror à “velha política”. Receita que pode conduzir a uma ditadura aberta.
De modo bem resumido: o aprofundamento da recessão econômica está destruindo as finanças públicas, paralisando serviços públicos e ampliando a desesperança da população. Hoje esta é a maior AMEAÇA ao Estado Democrático de Direito.
Uol
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.