A votação teve a surpreendente indicação do PCdoB pelo voto a favor deste sistema político, mais conhecido, como distritão, que tinha o apoio do presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB).
Conforme avaliação da OAB e CNBB, a aprovação do distritão levaria o Brasil a uma crise democrática e de representação e não haveria mais necessidade de partido político. O sistema atual não é perfeito, muito pelo contrário, mas é melhor do que o tal distritão.
Esse processo garantiria a eleição de dois tipos de políticos: 1) o famoso ou midiático; 2) o rico ou defensor de lobbies poderosos que teriam muito dinheiro para concorrer.
O deputado federal Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara, jogou todo o seu prestígio e força na aprovação deste sistema eleitoral. E se deu mal. Pra votar o Distritão ele destituiu o relator da reforma política, o deputado piauiense, Marcelo Castro (PMDB).
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