O Piauí sempre foi celeiro de bons jornalistas. Carlos Castelo Castelo representa por assim dizer a casta intelectual dessa categoria. E aí vai além de nossas fronteiras. Foi um dos ícones do jornalismo nacional. Mas tem muitos outros, que, às vezes, sem registro histórico são levados ao esquecimento.
Relendo “Minha Razão de Ser- memórias de um repórter”- de Samuel Wainer, encontro Luís Costa. “Um talentoso jornalista piauiense que morreria muito moço, que entrava no Palácio do Catete às oito horas da manhã e só voltava à redação quando o jornal (Última Hora) estava no limite do fechamento da edição”.
Segundo Wainer, Luís Costa, era o responsável pela coluna “O Dia do Presidente”, que fora criada para dar cobertura ao cotidiano do presidente Getúlio Vargas no início da década de 1950. A “Última Hora” se aliava à Vargas. Todos os outros órgãos da imprensa conspiravam em silêncio ou descaradamente como a “Tribuna da Imprensa” de Carlos Lacerda. Por isso o “Dia do Presidente”- que trazia informações precisas, acontecimentos engraçados, “furos”- tornou-se uma leitura quase obrigatória, principalmente, do mundo político da época.
Políticos, ministros, parlamentares, ofereciam fortunas a Luís Costa para ter seu nome citado na seção- que era um termômetro preciso do que se passava no Palácio, segundo Samuel. Com o suicídio de Getúlio a coluna deixou de existir. E no livro- depois dessa tragédia que abalou o Brasil-, não há mais menção sobre o conterrâneo.
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Flávio Nogueira, é médico e deputado federal (PDT-PI).
Relendo “Minha Razão de Ser- memórias de um repórter”- de Samuel Wainer, encontro Luís Costa. “Um talentoso jornalista piauiense que morreria muito moço, que entrava no Palácio do Catete às oito horas da manhã e só voltava à redação quando o jornal (Última Hora) estava no limite do fechamento da edição”.
Segundo Wainer, Luís Costa, era o responsável pela coluna “O Dia do Presidente”, que fora criada para dar cobertura ao cotidiano do presidente Getúlio Vargas no início da década de 1950. A “Última Hora” se aliava à Vargas. Todos os outros órgãos da imprensa conspiravam em silêncio ou descaradamente como a “Tribuna da Imprensa” de Carlos Lacerda. Por isso o “Dia do Presidente”- que trazia informações precisas, acontecimentos engraçados, “furos”- tornou-se uma leitura quase obrigatória, principalmente, do mundo político da época.
Políticos, ministros, parlamentares, ofereciam fortunas a Luís Costa para ter seu nome citado na seção- que era um termômetro preciso do que se passava no Palácio, segundo Samuel. Com o suicídio de Getúlio a coluna deixou de existir. E no livro- depois dessa tragédia que abalou o Brasil-, não há mais menção sobre o conterrâneo.
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Flávio Nogueira, é médico e deputado federal (PDT-PI).
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