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Redação

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acessepiaui@hotmail.com

15/09/2019 - 18h55

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15/09/2019 - 18h55

PT encampa proposta que taxa grandes fortunas

Reforma Tributária: Partido defende sistema progressivo: quem ganha mais paga mais, e que tribute mais a renda e o patrimônio do que o consumo.

 

Depois de resistir à reforma da Previdência, o PT se prepara para a reforma tributária. Segundo o senador Jean Paul Prates (PT-RN), a tendência é que o PT defenda uma proposta que torne o sistema progressivo, ou seja, quem ganha mais paga mais, e que tribute mais a renda e o patrimônio do que o consumo. Uma das medidas recomendadas é a instituição de um imposto sobre grandes fortunas, bandeira do partido antes de chegar ao poder, mas que foi esquecida durante os 12 anos de gestão.

“O foco não pode ser apenas simplificar o sistema, como querem fazer, nem reduzir tremendamente a carga tributária. Mas produzir uma tributação mais justa e que evite conflitos judiciais e entre estados”, defende o senador. 

O deputado Afonso Florence (PT- BA), confirma a intenção do partido em abraçar a proposta da Anfip e do Sinprofaz. “Tem o eixo da tributação progressiva de renda e patrimônio; tem também o da simplificação com distinção em relação à 45/19; apoio à sustentabilidade ambiental; inativo ao consumo de bens apropriados à saúde humana; financiamento da educação; financiamento da saúde pública; equilíbrio federativo”, destaca. 

O texto da Anfip e do Sinprofaz prevê a elevação da receita em até R$ 253,7 bilhões com a tributação da renda e redução em até R$ 231,7 bilhões a receita da tributação sobre bens e serviços. Também estima elevar em até R$ 73 bilhões a taxação sobre o patrimônio e reduzir em até R$ 78,7 bilhões a tributação sobre a folha de pagamentos. De acordo com a Anfip e o Sinprofaz, a soma das receitas da tributação da renda, patrimônio e transações financeiras deve aumentar de R$ 472 bilhões para R$ 830 bilhões.

A reforma tributária vem sendo discutida na Câmara e no Senado. O texto analisado pelos senadores, uma cópia da proposta do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), está para ser votado até o fim deste mês na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Já os deputados discutem o assunto em uma comissão especial um texto elaborado pelo economista Bernard Appy e incorporado pelo líder do MDB, Baleia Rossi. Também há expectativa para o envio de uma proposta do governo. A equipe econômica, no entanto, ainda não chegou a um consenso sobre o que mudanças devem ser promovidas.

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