A maioria das universidades federais decidiu não aderir ao programa Future-se, do Ministério da Educação. E o pior, até agora, nenhuma instituição se manifestou publicamente que pretende participar do projeto, que prevê gestão por meio de organizações sociais (OSs) no ensino superior do país. 

As instituições criticam uma possível perda de autonomia acadêmica e financeira devido aos novos contratos de trabalho ou para pesquisas, que seriam fechados por meio de OSs. 

Levantamento feito junto às 63 universidade, mostrou que a maioria já decidiu em seus Conselhos pela não adesão ao programa. Entre elas a UFRJ, UFMG, UnB, Unifesp. No Piauí, a UFPI em Assembleia Comunitária já realizada, também decidiu pela não adesão.  

Nesta semana, o ministro da educação, Abraham Weintraub,  disse que as instituições que aderirem ao Future-se teriam de contratar professores em regime de CLT (Carteira Assinada) e não mais por concurso. Para a maioria dos reitores, a declaração do ministro reforçou ainda mais a ideia de não participar do programa. 

O MEC pretende finalizar em outubro próximo um projeto de lei para mandar ao Congresso.