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acessepiaui@hotmail.com

03/11/2019 - 21h24

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Políticos vivandeiras conchavam nos quarteis

Daí vieram a derrubada do Estado Novo, o suicídio de Vargas, que abortou um golpe civil-militar, e a queda de João Goulart, em 1964.

Carlos Lacerda é a figura simbólica desses tempos que vão de 1950 a 1960.

 Carlos Lacerda é a figura simbólica desses tempos que vão de 1950 a 1960.

O Estadão, traz neste domingo, editorial sob o título “Vivandeiras”- termo em desuso desde o fim do Regime Militar (1964-1985). Vivandeiras eram os políticos civis que iam aos quartéis para conchavos com a oficialidade. Carlos Lacerda, é a figura simbólica desses tempos que vão da década de 1950 a 1960. Apesar de erudito, e grande tribuno, Lacerda não falava por ele. Seu discurso e coragem tinham como valhacouto os quartéis. Daí vieram a derrubada do Estado Novo, o suicídio de Vargas, que abortou um golpe civil-militar, e a queda de João Goulart, em 1964. Eduardo Gomes, um brigadeiro que foi derrotado duas vezes como candidato a presidente da República ( em 1945 e 1950), bradava que “o preço da liberdade é a eterna vigilância”. O brigadeiro era da UDN- partido das “vivandeiras alvoraçadas”, como definiu Castelo Branco, primeiro presidente do Regime Militar.

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Flávio Nogueira é deputado federal (PDT-PI)  nas redes sociais. 

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