A Esplanada dos Ministérios voltou a ser ocupada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no domingo (21.06.20). Os manifestantes fizeram uma caminhada do Museu da República até a frente do Congresso Nacional sem arredar o pé da crença de que há um complô poderoso contra o governo do "mito". Para protegê-lo, orações, hinos patrióticos e a determinação de que morrerão em combate por ele, se for preciso.
Coronavírus e Queiroz não afetam o ânimo dos aguerridos bolsonaristas. O vírus é uma arma biológica chinesa que veio para atrapalhar o êxito da gestão que acabaria com a mamata, só teria ministro técnico (o melhor de cada área), iria destruir o "marxismo cultural" e todo e qualquer mimimi esquerdista. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (RJ) é apenas uma "rachadinha", nada de corrupção.
Bolsonaro pode até negociar cargos com o Centrão, como nos velhos tempos de outros governos, e continuará sendo o político que veio para salvar o Brasil do comunismo e dar "liberdade" ao povo. Caravanas de vários Estados vieram a Brasília para dar apoio incondicional ao presidente. Se a paciência esgotar ("acabou, porra"), convoca-se a intervenção militar.
Por enquanto, os bolsonaristas estão sentindo falta, nas ruas, dos bispos e pastores de direita (ou extrema direita) e também dos deputados e senadores que fazem a base aliada. Dizem que se for assim, sem eles, se preciso for, irão até o fim. Nem que o "mito" não apareça mais na aglomeração. Ele teve que ir ao Rio de Janeiro para acompanhar o sepultamento de um amigo paraquedista. Se estivesse na capital, teria ido à Esplanada?
Essa manifestação de apoio ao governo já estava agendada. Os que lutam pela democracia, contra o fascismo e contra o racismo resolveram aparecer. O grupo opositor estava em menor número, mas também desceu bastante animado até o Congresso Nacional, saindo do estacionamento do Teatro Nacional Cláudio Santoro. Que Queiroz "desabafe" e o "mito" desabe.
Há uma disposição dos contrários a não permitir que as ruas fiquem coloridas apenas com o verde e amarelo dos "patriotas". Um paredão militar separou os adversários. Uma provocação aqui e acolá, sem maiores problemas para a PM.
A luta política não pode aguardar o fim da pandemia. O "fica, Bolsonaro" e o "fora, Bolsonaro" descumprem as regras de distanciamento social. O primeiro, diga-se, chamou o segundo para a "batalha". Não deu mais para ficar em casa assistindo lives. O Brasil amarga mais de 50 mil mortes em três meses. O ano de 2020 está sobrecarregado.
Coronavírus e Queiroz não afetam o ânimo dos aguerridos bolsonaristas. O vírus é uma arma biológica chinesa que veio para atrapalhar o êxito da gestão que acabaria com a mamata, só teria ministro técnico (o melhor de cada área), iria destruir o "marxismo cultural" e todo e qualquer mimimi esquerdista. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (RJ) é apenas uma "rachadinha", nada de corrupção.
Bolsonaro pode até negociar cargos com o Centrão, como nos velhos tempos de outros governos, e continuará sendo o político que veio para salvar o Brasil do comunismo e dar "liberdade" ao povo. Caravanas de vários Estados vieram a Brasília para dar apoio incondicional ao presidente. Se a paciência esgotar ("acabou, porra"), convoca-se a intervenção militar.
Por enquanto, os bolsonaristas estão sentindo falta, nas ruas, dos bispos e pastores de direita (ou extrema direita) e também dos deputados e senadores que fazem a base aliada. Dizem que se for assim, sem eles, se preciso for, irão até o fim. Nem que o "mito" não apareça mais na aglomeração. Ele teve que ir ao Rio de Janeiro para acompanhar o sepultamento de um amigo paraquedista. Se estivesse na capital, teria ido à Esplanada?
Essa manifestação de apoio ao governo já estava agendada. Os que lutam pela democracia, contra o fascismo e contra o racismo resolveram aparecer. O grupo opositor estava em menor número, mas também desceu bastante animado até o Congresso Nacional, saindo do estacionamento do Teatro Nacional Cláudio Santoro. Que Queiroz "desabafe" e o "mito" desabe.
Há uma disposição dos contrários a não permitir que as ruas fiquem coloridas apenas com o verde e amarelo dos "patriotas". Um paredão militar separou os adversários. Uma provocação aqui e acolá, sem maiores problemas para a PM.
A luta política não pode aguardar o fim da pandemia. O "fica, Bolsonaro" e o "fora, Bolsonaro" descumprem as regras de distanciamento social. O primeiro, diga-se, chamou o segundo para a "batalha". Não deu mais para ficar em casa assistindo lives. O Brasil amarga mais de 50 mil mortes em três meses. O ano de 2020 está sobrecarregado.
Mauro Sampaio
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.