A ala mais radical dos bolsonaristas roga por uma intervenção militar "constitucional" que revoque a Constituição, porque é comunista, e condene os inimigos vermelhos.
O art. 142 da CF é a ponte para essa medida extrema: "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."
Os apoiadores mais radicais de Bolsonaro afirmam que o dispositivo autoriza as Forças Armadas a agirem como um quarto poder, em nome da lei e da ordem. Basta ler com cautela e paciência e não se chegará à essa conclusão.
Mas, seria com uso de uma Constituição "comunista" que os bolsonaristas alcançariam o êxtase: o "mito" governando para o "seu" povo sem ser incomodado pelos poderes Legislativo e Judiciário.
Ultimamente, o presidente deve estar lendo a cartilha do Centrão. Sumiu dos encontros "patrióticos" realizados aos domingos. A Constituição é o que menos interessa na luta para salvar o governo, a si e aos filhos. A Globo está domando o "mito".
Bom seria que a Constituição "comunista" do Brasil fosse cumprida, de acordo com o seu preâmbulo:
"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte, para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil".
Deus precisa proteger melhor esta nação. Dos falsos profetas, de mitos despreparados, de patriotas desnorteados e do neoliberalismo nefasto. Do comunismo, não precisa.
O art. 142 da CF é a ponte para essa medida extrema: "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."
Os apoiadores mais radicais de Bolsonaro afirmam que o dispositivo autoriza as Forças Armadas a agirem como um quarto poder, em nome da lei e da ordem. Basta ler com cautela e paciência e não se chegará à essa conclusão.
Mas, seria com uso de uma Constituição "comunista" que os bolsonaristas alcançariam o êxtase: o "mito" governando para o "seu" povo sem ser incomodado pelos poderes Legislativo e Judiciário.
Ultimamente, o presidente deve estar lendo a cartilha do Centrão. Sumiu dos encontros "patrióticos" realizados aos domingos. A Constituição é o que menos interessa na luta para salvar o governo, a si e aos filhos. A Globo está domando o "mito".
Bom seria que a Constituição "comunista" do Brasil fosse cumprida, de acordo com o seu preâmbulo:
"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte, para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil".
Deus precisa proteger melhor esta nação. Dos falsos profetas, de mitos despreparados, de patriotas desnorteados e do neoliberalismo nefasto. Do comunismo, não precisa.
Mauro Sampaio
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