A tônica da manifestação contra o governo Jair Bolsonaro passa a ser a corrupção na compra da vacina. A vida do brasileiro desprezada e descartada a cada dose não comprada, a cada dose adiada. A vida por um dólar por cada dose da vacina indiana, a Covaxin, que chegaria aos braços da população superfaturada e corrompida depois de uma centena de negativas para a aquisição, ainda em 2020, da vacina Pfizer.
A CPI da Pandemia se debruça, desde a denúncia do deputado "ex-bolsnonarista" Luís Miranda (DEM-DF), na face mais vil e chocante do negacionismo. Além de estimular o brasileiro a se contaminar para que a "imunidade de rebanho" fizesse "morrer quem tinha que morrer" sem "prejuízos" à economia, o governo atrasou a compra de vacinas e ainda havia figurões civis e militares ávidos por um "negocionismo da Índia".
Bolsonaro foi avisado da negociata e ainda assim permitiria que o líder do Governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), concretizasse a compra superfaturada da Covaxin a partir do Ministério da Saúde, pasta que tem intimidade desde que foi ministro no Governo Temer? A CPI da Pandemia tem elementos que podem apontar para o sim.
Em Teresina, em todas as cidades com protestos agendados em 3 julho de 2021, há muita indignação por mais de 500 mil vidas perdidas para Covid-19. Muitas e muitas e muitas evitáveis se o Governo Bolsonaro entendesse, desde o príncipio da pandemia, que a crise sanitária não era mimimi e todas as vidas importavam.
A CPI da Pandemia se debruça, desde a denúncia do deputado "ex-bolsnonarista" Luís Miranda (DEM-DF), na face mais vil e chocante do negacionismo. Além de estimular o brasileiro a se contaminar para que a "imunidade de rebanho" fizesse "morrer quem tinha que morrer" sem "prejuízos" à economia, o governo atrasou a compra de vacinas e ainda havia figurões civis e militares ávidos por um "negocionismo da Índia".
Bolsonaro foi avisado da negociata e ainda assim permitiria que o líder do Governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), concretizasse a compra superfaturada da Covaxin a partir do Ministério da Saúde, pasta que tem intimidade desde que foi ministro no Governo Temer? A CPI da Pandemia tem elementos que podem apontar para o sim.
Em Teresina, em todas as cidades com protestos agendados em 3 julho de 2021, há muita indignação por mais de 500 mil vidas perdidas para Covid-19. Muitas e muitas e muitas evitáveis se o Governo Bolsonaro entendesse, desde o príncipio da pandemia, que a crise sanitária não era mimimi e todas as vidas importavam.
Mauro Sampaio
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