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Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Mauro Sampaio

Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

01/08/2021 - 11h49

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Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

01/08/2021 - 11h49

Surto psicótico de quem venceu eleição e alega fraude

 

Fui servidor efetivo (concursado) da Justiça Eleitoral, por dez anos. Fiz incontáveis cursos, operei os vários sistemas eleitorais, acompanhei o desenvolvimento e aplicação de sistemas de captação e apuração de votos, assim como a visita técnica de vários órgãos judiciários eleitorais de outros países, que para cá vinham a conhecer nossos sistemas eleitorais. De tão simples, os sistemas são seguros, sem conexão com redes externas, sem possibilidade de invasão ou adulteração de resultados. 

Com o que sempre convivi, foi com eleitores ou candidatos desonestos, gente que, ao perder eleição, culpa a Justiça Eleitoral: candidatos sem votos que alegavam terem sumidos as centenas de votos que receberam para vereador; eleitor "safado" que vendia votos para dez candidatos e alegava apertar o número de um candidato na urna e aparecer o nome de outro (algo que nunca vi acontecer com eleitor ou candidato minimamente corretos). 

Mas, enfim, tanto no tempo em que exerci cargo no TRE-TO, como no TRE-DF, a desonestidade de candidato derrotado e eleitor "safado" era fato comum. Agora, temos que atualizar a questão: o candidato surtado, psicótico, que, mesmo vencendo a eleição, alega fraude. Bem que eu desconfiava que o Amoêdo havia vencido aquela eleição!


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Gesiel Xexéo  é advogado e pós-graduado na UnB/CEFOR/Brasília. 

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