Do deputado Professor Israel Batista (PV-DF), sobre a farsa da meritocracia:
- Incomoda-me o fato de que, quando se fala de boca cheia sobre meritocracia no Brasil, é sempre meritocracia para o filho do outro. Para o filho do outro é "você quer, você pode, você consegue", mas para o meu filho é "o papai te ajuda". É assim que funciona.
No Brasil, meritocracia é para o filho do preto, para o filho do pobre, para o filho do favelado, é para a população LGBTQI+, é para o filho do índio.
A meritocracia no Brasil é usada quando é para atacar as cotas raciais, mas, quando é para o seu filho, aí não existe a meritocracia, aí existe o apoio das redes sociais da família.
Quando nós ouvimos um Ministro da Educação falando que a universidade é para poucos, como Milton Ribeiro fez, quem se sente ameaçado é o filho do favelado, nunca é o filho da elite. Quem se sente ameaçada é a população marginalizada. Ela se sente ameaçada.
Nós precisamos, neste Congresso, denunciar as contradições deste discurso meritocrático. Meritocracia, num país tão desigual, é uma farsa. É uma estratégia das elites para não dividirem seus espaços de poder, para não dividirem as vagas nas universidades com os pobres, para não dividirem espaço nas cadeiras da Câmara dos Deputados e do Senado. Meritocracia no Brasil é uma farsa tirânica das elites para impedir as pessoas de ascenderem socialmente.
- Incomoda-me o fato de que, quando se fala de boca cheia sobre meritocracia no Brasil, é sempre meritocracia para o filho do outro. Para o filho do outro é "você quer, você pode, você consegue", mas para o meu filho é "o papai te ajuda". É assim que funciona.
No Brasil, meritocracia é para o filho do preto, para o filho do pobre, para o filho do favelado, é para a população LGBTQI+, é para o filho do índio.
A meritocracia no Brasil é usada quando é para atacar as cotas raciais, mas, quando é para o seu filho, aí não existe a meritocracia, aí existe o apoio das redes sociais da família.
Quando nós ouvimos um Ministro da Educação falando que a universidade é para poucos, como Milton Ribeiro fez, quem se sente ameaçado é o filho do favelado, nunca é o filho da elite. Quem se sente ameaçada é a população marginalizada. Ela se sente ameaçada.
Nós precisamos, neste Congresso, denunciar as contradições deste discurso meritocrático. Meritocracia, num país tão desigual, é uma farsa. É uma estratégia das elites para não dividirem seus espaços de poder, para não dividirem as vagas nas universidades com os pobres, para não dividirem espaço nas cadeiras da Câmara dos Deputados e do Senado. Meritocracia no Brasil é uma farsa tirânica das elites para impedir as pessoas de ascenderem socialmente.
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