Novas manifestações nacionais para gritar "Fora Bolsonaro", com registro em pelo menos 300 cidades, deram a largada ao mês de outubro de 2021, a um ano das eleições presidenciais. Muito provavelmente Bolsonaro continuará no cargo, e disputará a reeleição (por qual partido?).
O apoio do Centrão, com a cumplicidade do Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sustenta o bolsonarismo e faz dos protestos contra o governante disputas sobre quem leva mais gente às ruas.
A oposição à esquerda ganhou de lavada da oposição "terceira via". O 2 de outubro foi imensamente maior do que o 12 de setembro organizado pelo MBL. Mas o 2 de outubro foi bem menor do que 7 de setembro de Bolsonaro, especialmente em Brasília e São Paulo.
O ex-deputado Eduardo Cunha, condutor do "Fora Dilma", comemorou no Twitter o "fracasso" do "Fora Bolsonaro". Não há força suficiente para botar o presidente para fora, nem nas ruas nem no Parlamento.
Ainda assim, dia 15 de novembro deverá ocorrer outra mobilização no País. A oposição à esquerda quer continuar conectada com o lugar público, em campanha.
Texto e imagens: Mauro Sampaio
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.