

Assisti ontem a um documentário maravilhoso sobre astronomia. O título é: “Buracos negros: No limite do conhecimento”, em cartaz na Netiflix. Nos últimos dez anos cerca de duzentos cientistas de vinte países de regiões diferentes da terra trabalharam no projeto EHT – Event Horizon Telescópio para obter a primeira imagem de um buraco negro. A jornada foi um sucesso. Na equipe há cientistas brancos, asiáticos, indianos e árabes.
A gente pode distinguir as raças pelas fisionomias do grupo, o que prova que os avanços da ciência decorrem da colaboração de cérebros de toda a humanidade, não havendo raça mais ou menos inteligente.
Há uma brasileira na equipe: a astrofísica Lia Medeiros. Mas não há um único negro, embora os negros sejam mais de 1,45 bilhão de pessoas, ou cerca de 20% da população mundial. E porque não há um único cientista negro no Projeto? Para esta pergunta só há uma resposta: falta oportunidade para as crianças negras estudarem.
No Brasil, 6,6% da população acima de 15 anos era analfabeta em 2019, dos quais 27% eram negros. O Censo da Educação Superior mostrou que em 2019 o Brasil tinha 8,6 milhões de estudantes universitários, dos quais apenas 7,12% eram negros.
Com esses números, as chances de um negro está no Projeto EHT eram de fato quase inexistentes, o que é lamentável sob todos os pontos de vista, pois, sendo os negros 20% da população mundial, as estatísticas demonstram que se eles tivessem acesso aos benefícios materiais alcançados pelas outras raças muito provavelmente a ciência estaria 20% mais avançada do que está hoje. Tudo isto nos faz pensar sobre o acerto na instituição das cotas raciais brasileiras.
Recomendo o documentário!
A gente pode distinguir as raças pelas fisionomias do grupo, o que prova que os avanços da ciência decorrem da colaboração de cérebros de toda a humanidade, não havendo raça mais ou menos inteligente.
Há uma brasileira na equipe: a astrofísica Lia Medeiros. Mas não há um único negro, embora os negros sejam mais de 1,45 bilhão de pessoas, ou cerca de 20% da população mundial. E porque não há um único cientista negro no Projeto? Para esta pergunta só há uma resposta: falta oportunidade para as crianças negras estudarem.
No Brasil, 6,6% da população acima de 15 anos era analfabeta em 2019, dos quais 27% eram negros. O Censo da Educação Superior mostrou que em 2019 o Brasil tinha 8,6 milhões de estudantes universitários, dos quais apenas 7,12% eram negros.
Com esses números, as chances de um negro está no Projeto EHT eram de fato quase inexistentes, o que é lamentável sob todos os pontos de vista, pois, sendo os negros 20% da população mundial, as estatísticas demonstram que se eles tivessem acesso aos benefícios materiais alcançados pelas outras raças muito provavelmente a ciência estaria 20% mais avançada do que está hoje. Tudo isto nos faz pensar sobre o acerto na instituição das cotas raciais brasileiras.
Recomendo o documentário!
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