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Sexta-feira, 29 de novembro de 2024
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Mauro Sampaio

mauroadrianosampaio@gmail.com

07/10/2015 - 16h54

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Mauro Sampaio

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07/10/2015 - 16h54

Facas no pescoço de Dilma

Presidenta não tem muito o que comemorar depois da reforma ministerial. Risco de perder o mandato continua alto

Dilma no Palácio do Planalto. Depois da posse dos ministros, a crise política continua apontada para o pescoço da petista (foto: Mauro Sampaio)

 Dilma no Palácio do Planalto. Depois da posse dos ministros, a crise política continua apontada para o pescoço da petista (foto: Mauro Sampaio)

É protocolar dizer que vai governar até dezembro de 2018, afinal foi reeleita para cumprir o mandato. Mas, com Dilma Rosuseff não está sendo bem assim. A presidenta não consegue uma semana de paz na economia e na política.

 

Entre esbanjar otimismo do tipo "estou vendo uma luz no fim do túnel" e observar um governo incapaz de reunir 257 deputados para manter vetos numa sessão do Congresso Nacional, fica-se com a segunda opção. A farta distribuição de ministérios ao PMDB não surtiu o efeito desejado.

 

E já que as contas secretas de Eduardo Cunha na Suíça não dão manchetes nem indignam o brasileiro que marcha contra a corrupção do PT, o Tribunal de Contas da União (TCU) está com carta branca para rejeitar as contas do mandato anterior. O governo é acusado de deslocar de forma irregular mais de R$ 40 bilhões de bancos para programas sociais. Punição política: impeachment. Cunha, que não sai por bem (talvez nem por mal) da Presidência da Câmara dos Deputados, está a postos para abrir o processo.

 

Não bastasse isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá julgar ação do PSDB de impugnação da chapa Dilma-Michel Temer. O PMDB do vice não está muito preocupado em descobrir o que se passa na cabeça dos sete magistrados. O partido estará no poder de qualquer jeito.

 

As facas estão todas no pescoço de Dilma Rousseff. Os golpes prometem ser profundos, ferindo de morte a própria, o PT e a esquerda.

Mauro Sampaio

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