Partidos aliados da presidenta Dilma Rousseff gastaram munição à toa no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator da ação que provoca a Corte para anular procedimentos adotados por Eduardo Cunha acerca do rito do impeachment, ministro Luiz Edson Fachin, deu ganho de causa aos defensores do impeachment. Que tudo siga como está.
A lição é simples: ou o Dilma tem o mínimo de 172 votos na Câmara dos Deputados, hoje ou em 2016, ou está fora. A oposição sai fortalecida desse embate jurídico-político.
Já não há mais necessidade de Cunha, que terá que prestar contas de suas propinas à Justiça. O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF o afastamento do peemedebista da Presidência da Câmara dos Deputados e a perda do mandato. Tarde demais para Dilma Rousseff. O impeachment continua.
Mauro Sampaio
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