Em mais uma nota publicada pelo Instituto Lula, a defesa do ex-presidente procura rebater ilações sobre a participação dele no escândalo de corrupção na Petrobras. A manchete da vez é o apartamento triplex do Guarujá qe nem mesmo teria pertencido à família Silva.

O juiz Sérgio Moro e sua força-tarefa da Lava Jato ganharam o reforço do promotor de Justiça de São Paulo Cássio Conserino, que tornou Lula e Marisa Letícia investigados, suspeitos de ocultação de patrimônio ou lavagem de dinheiro numa transação com a empreiteira OAS no condomínio de classe média que era construído pela Cooperativa Habitacional dos Bancários - Bancoop.

Não importa o crime, importa é que Lula tem que ser culpado de alguma coisa, até mesmo de frequentar sítio de amigos e comprar barco de lata para pescarias bucólicas em companhia da patroa. Importa que o povo internalize que aquele que passou a faixa presidencial com aprovação acima de 80% é um ladrão safado, um bandido ao triplex. Se não for preso, que seja odiado e saia de circulação.

Lula resiste e responde aos ataques diários, mas, basta participar de uma conversa fiada para constatar que o estrago na imagem está feito. Pode ser irreversível, ainda que tudo o que se espalhe contra o ex-presidente seja "a maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País" perpertrada pela oposição "sem ideias, sem propostas, sem rumo", que acabou "na mesma praia que se expõem ao rídículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados".

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