Uma decisão pessoal e arriscada. Marcelo Castro pediu exoneração do cargo de Ministro da Saúde e voltou à Câmara dos Deputados tão somente para votar em Leonardo Picciani para líder do PMDB. Nem precisa tanta preocupação. O peemedebista fluminense abafou a ofensiva do Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com placar de 37 a 30 sobre Hugo Motta (PMDB-PB).
Após a proclamação do resultado, o ex-ministro foi ao Palácio do Planalto aguardar a renomeação e devolver o mandato ao pedetista Flávio Nogueira. Manifestantes fantasiados de mosquito da dengue não incomodaram Marcelo Castro, que quebrou o clima de hostilidade ao abraçá-los e afirmar que "nós vamos vencer esse inseto". Precisa vencer também a resistência de muitos peemedebistas ao governo Dilma Rousseff.
Mauro Sampaio
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