No balcão de negócios do impeachment está levando vantagem o vice-presidente Michel Temer, que entrou definitivamente na batalha pela deposição de Dilma Rousseff.
É a promessa de um governo sem o PT e seus aliados vermelhos, com cargos para todos os partidos "patriotas", e, quem sabe, um freio na Lava-Jato, menos para Lula, considerado um "pré-presidiário" pelo deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), um dos mais frenéticos apoiadores do impeachment e do extermínio do PT da face da terra.
Os manifestantes fazem a sua parte desde 2014. Além do prêmio maior, poderão dizer aos quatro cantos que a corrupção acabou. O Jornal Nacional dará sua contribuição: sem mais tantas notícias ruins, só aquelas relativas à "herança maldita do PT".
Eduardo Cunha será consagrado como o "malvado favorito" dos revoltados on line. O Brasil, penhorado, agradecerá o esforço do estadista, que não se rendeu às acusações de roubo e guardou uma fortuna na Suíça. Nem mesmo quando se tornou réu do tolerante STF.
Mauro Sampaio
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