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Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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03/11/2012 - 09h06

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03/11/2012 - 09h06

Enem: Pessoas não autorizadas acessam local de prova em Teresina

No Piauí, a prova do Enem começou ao meio-dia, já que o Estado não tem horário de verão.

 O Globo

 

Na Universidade Estadual do Piauí (Uespi), um dos principais locais de prova na capital Teresina, a segurança não funcionou e várias pessoas não autorizadas circulavam sem problemas pelo prédio onde é aplicado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. Pais, namorados e maridos dos candidatos permaneceram até o início da prova, às 13h de Brasília. A equipe do GLOBO também conseguiu acessar o local sem problemas e registrou o momento em que fiscais organizavam as provas nas salas.

O coordenador da aplicação das provas do Enem na Uespi, David Emérito, pediu para que as fotos não fossem publicadas, disse que só é permitida a presença dos candidatos na área e não soube explicar as falhas.

Já as candidatas do Enem que estão amamentando têm o direito de levar o bebê e a família para o local de prova. Eles ficam aguardando em uma sala especial para as mães. Este é o caso de Antônia Araújo Cavaleiro, de 26 anos. Seu marido, o professor de biologia José Glaydstone Cavaleiro, vai passar as quatros horas e meia de exame com o filho Bruno, de 2 meses. O auxílio às mães está previsto no edital.

- Eu amamentei meu filho antes da prova e tenho que amamentar antes do término - afirmou Antônia Araújo. Glaydstone disse que iria chamar a mulher para amamentar Bruno quando ele chorasse de fome.

Em Teresina, a prova do Enem começou ao meio-dia, já que o Piauí não tem horário de verão. No estado, 128.900 alunos fazem o exame. Todas as instituições públicas utilizarão a nota do Enem nas suas seleções - Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI).

A estudante Carolina Cardoso de Oliveira chegou 10 minutos após o início de aplicação das provas. Ela chegou ao portão da Uespi e ainda pediu para o vigilante abrir, mas não foi possível.

- Eu me atrasei porque tive problemas na família, uma tia minha morreu - justificou Carolina.

O Globo

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