Os contribuintes brasileiros vão desembolsar R$ 7,3 milhões por dia em 2018 para financiar os partidos políticos. O fundo de financiamento de campanhas, aprovado pelo Congresso Nacional, vai custar R$ 1,7 bilhão aos cofres públicos. Esse valor será somado com mais R$ 1 bilhão  destinado ao fundo partidário. Ao todo, devem ser destinados aos partidos R$ 2,7 bilhões. Dinheiro público, oriundo dos impostos pagos pelos trabalhadores e pelos 13 milhões de desempregados que hoje vivem no país.  
 
Atualmente, o Brasil possui 35 partidos políticos com registro reconhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Levantamento feito pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, aponta que o Brasil tem o maior número de partidos com força política na Câmara dos Deputados em um conjunto de 110 países monitorados.
 
Quanto mais deputados federais eleitos, mais a agremiação recebe fundo partidário e tempo de TV. Mas mesmo siglas nanicas, muitas delas de aluguel, sem representatividade no Congresso Nacional, recebem recursos e espaço gratuito de propaganda.
 
Além de pesar no bolso do povo brasileiro, esse número exagerado de partidos é o responsável pelas crises políticas e, por conseguinte, econômicas. As negociatas com dezenas de siglas e centenas de interesses individuais, abateu nosso sistema presidencialista.